terça-feira, 7 de junho de 2016

Pablito Cabeção, HUT, 02/06/2016

E aí diário,

Hoje a atuação foi mesmo muito incrível ( detalhe: foi a minha primeira atuação.kkkk)!! Cada momento de tensão e ansiedade vividos antes da atuação foram compensados com vários sorrisos,
vários olhares e muitas, muitas gargalhadas. Logo no início da atuação eu e Neuza Camponesa já estávamos nos sentindo como fãs que loucamente correm atrás dos seus ídolos simplesmente devido a toda admiração que tem deles. Conheçam agora esses ídolos tão espetaculares

Logo de início tinha uma mulher, que de pouco comer, reclamava por mais comida. Demonstrava uma humildade tão grande, afinal, ela só queria comer um pouco mais. Depois de muita conversa,
descobrimos que essa mesma mulher tinha um talento ( que não nos foi revelado), mas que esse talento havia sido gravado em um CD e ela esperava esse CD para ir pra casa. Segundo ela, apenas o cirurgião era quem podia entregar o CD a ela (eu e Neuza ficamos sem entender o por quê). Agora vocês imaginem como eu e Neuza ficamos quando descobrimos que estávamos diante de uma artista. Isso mesmo! Ficamos ansiosíssimos pra ver qual o talento dela que estava gravado. Dentro de mim eu supus que ela deveria ser cantora, pois "quem canta seus males espanta" e ela não aparentava ter mal algum. Sem soltar nenhuma nota musical pelos seus lábios, Lourdes (era seu nome) mal sabia, mas já era minha cantora preferida.

Além disso, tinha um homem que seu dom era fazer mágica. Constatamos o seu dom porque ora ele estava com o papel na boca, ora estava sem. Nem insistimos em saber como ele fazia o truque, pois como um bom mágico, ele nunca revelaria seu segredo. Além do truque de desaparecer magicamente com o papel, ele tinha umas meias bem legais, tão bonitas quanto as minhas meias vermelhas e nada chamativas, e seu sorriso era tão mágico quanto o truque do papel. Ele mal sabia mas já era o meu
mágico preferido.

Também tinha uma vozinha! Aaah Vozinha, o que falar de você? E que bom ouvir a risada da Vozinha. Fazia de um tudo: tirava foto para os fãs, cozinhava buchada, sarapatel e feijão com farinha. Até prometeu fazer capitão (bolinho de comida) pra gente comer depois. Vozinha ria e nós caíamos nas gargalhadas junto com os outros que estavam no quarto. Vozinha foi o nome carinhoso dado
a essa cozinheira de mão cheia e ela mal sabia, mas já era minha cozinheira favorita!

Tantos risos, tantos gestos de carinho, tantos olhares, tanta felicidade! É mesmo muito recompensador
ver que a felicidade não morre dentro das pessoas, mesmo diante de momentos difíceis. Infelizmente, nosso ônibus estava de partida e nós estávamos bem atrasados. Não houveram"Tchaus" apenas "Até logo" e ficou o aprendizado de que por mais que você esteja numa situação não muito favorável, por mais debilitado, machucado, ferido, magoado que você esteja, NUNCA SE ESQUEÇA: VOCÊ SEMPRE SERÁ O ÍDOLO, O FAVORITO DE ALGUÉM!

Até a próxima viagem!!!

                                                                                                                              P.C.

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