E a música gerou uma explosão de energia em mim, quase uma granada.. Íamos subindo a energia, mas o repouso foi ocupado e o destino tacou um balde de água fria.
Fomos pro banheiro, e cantamos pro destino: vai taca, taca taca, taca, taca, taaca.
Porta afora, passeamos por uma monha russa de emoções.
Havia muitos policiais e guardas, e todo um mistério sobre o que acontecia.
O jeito foi brincar sorrateiramente....
Tivemos encontros conversadeiros, como com a senhora que engravidou por um assopro pelo buraco da fechadura e sua filha que estava amarrada na cama, e encontros silenciosos, como com suas vizinhas de quarto, uma que não conseguiu falar um trava língua dificílimo e uma ex-moradora da lua, que era parente da Branca de Leg.
Ganhamos o olhar mais lindo da vida do seu Zé. Isso mesmo, seu Zé do Nascimento da segunda passada ainda estava lá! Sua filha, Zandra, nos chamou para irmos ao seu quarto e lá foi só folia. Até dançamos quadrilha, puxada pelo seu Zé, claro!
Já nos corredores encontramos a Rainha do milho, que era também a noiva da quadrilha e seguimos dançando até seu quarto. Lá também estava a Sereia mais linda, que também era rainha dos mares. Imagina se as duas rainhas juntam o mar e o milho, dá pra fazer um enorme mungunzá!
Reencontramos também Juju, linda linda, e já estávamos tão íntimos que ela nem precisava falar, a gente já entendia tudo no olhar e nos gestos. E, claro, tiramos muitas fotos.
Tentamos até passear escondidos dos policiais, porém, não sei porque, não parecemos tão discretos. Mas ele eram bem legais, e até queriam nos dar umas brusinha igual as deles.
E assim, a Lua, as Estrelas, a Água e o Espaço-Infinito-e-Tudo voltavam pro repouso.
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