Novamente, a atuação foi surpreendente tanto para Miguel, como para Daniel. Estou a conhecer melhor o meu Clown, seu grande instrumento, é seu corpo desajeitado, e o que chama mais atenção, o que prende o olhar, é o seus olhos.
Nesse novo jogo, não fui Rei, nao casei, e não morri de amores.
Eu fui preso com algemas, carreguei peso de um lado para outro, fui carregado, machuquei meu braço e mendiguei para olhar TV no celular.
Parece diferente, mas a emoção, o encanto, os sorrisos, apesar de novos, foram os mesmos sentidos na minha primeira atuação. Dessa vez, o momento mais difícil nao foi subir o nariz, não foi a ansiendade, o dificil foi baixar o nariz e ir embora como Daniel.
A cada atuação, percebo a beleza de nosso trabalho, tanto para nós estudantes, como para os pacientes e servidores. Ainda fico perplexo de como natural sai os jogos, sai as brincadeiras, vale um agradecimento aos meus melhores companheiros do mundo: A-B-R-A-Ç-O-!
Sem eles, sem a compania deles, principalmente do Gui para me ajudar a levantar o peso, e pelos sorrisos de Carol e Débora.
Nessa noite eu ouvi uma frase de um acompanhante me marcou muito: "Gente! depois vocês podem passar na minha sala, pra minha mulher que esta internada dar um sorriso?".
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