sábado, 16 de maio de 2015

Gina Orangina, HUT, 14.05.2015


Começo dizendo que tenho uma capacidade imensa de não me desapegar das coisas. Ou seja: tudo que eu vi, li, cheirei e assisti encontraram espaço na minha pele e foram me montando feito um quebra-cabeças de mim. Como se eu fosse um tecido que foi se costurando e se rasgando para depois se remendar de novo com mais um pedacinho que eu catei por aí ou que alguém me deu (ou que eu roubei). Fazendo do meu coração uma espécie de caixa dos melhores momentos (ou piores), porque tudo que se vive, querendo ou não, te atribui um jeito novo, que é só seu. É exatamente assim que me sinto... Tudo se tornou um somatório que formam as minhas características. Os sorrisos, os nãos, as musicas, as danças, o jeito novo de fazer uma pessoa que a pouco tempo amputou sua perna escovar os dentes e sorrir. O jeito lindo da Alice abrir o coração e “cantar, cantar a beleza da vida”. Como isso tem me moldado, como vem me trazendo experiências positivas! Eu vou vivendo ao máximo todas essas coisas que passam por mim, eu vou guardando tudo, vou decorando os cheiros, os gostos, vou remoendo cada detalhe que é para viver os detalhes pra sempre. A minha palavra do dia é: Alice! Foi tudo lindo. Queria poder guardar o autógrafo pra sempre comigo, mas como não posso, guardo a lembrança dele em uma foto. 
Co

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