Biju Leãozinho, HUT, 13/05/2015

Quarta-feira, 13 de maio, dia de Nossa Senhora de Fátima.. Pra variar, foi uma quarta bem cansativa (todas as quartas do período tem sido assim). Aulas super longas, carregadas de conteúdo e nem um pouco empolgantes. E o dia foi assim, meio "sem graça". Isso até o relógio marcar 18h. O horário em que me encontro, na cantina da faculdade, com meus companheiros de atuação, para dali partirmos em direção ao nosso querido hospital universitário. Tudo parecia bem triste, até que encontrei Dona Maria e seu Marido, Dona Nina, Dona Delzuita e sua neta, os plantonistas, reencontrei Seu Domingos.. E tudo foi ficando mais feliz. Sempre acho impressionante sermos bem recebidos por pessoas que estão em situações tão tristes. Não que todos estejam prontos para nos acolher, mas a maioria, tanto de pacientes quanto de acompanhantes, abre sorrisos, tira fotos, pede abraços, conta histórias, fala da vida, fala de Deus, nos elogia e nos chama de lindos.. Não sabem eles o quanto são lindos! Muito mais do que nós. Estão ali mas não perdem as esperanças. E mesmo quando não fazemos nada de interessantes, nos agradecem, nos perguntam quando vamos voltar e, as vezes, até dizem que querem nos levar pra casa. Tem coisa melhor de se ouvir depois de um dia tão sem cor?! Acho que não. É nessas horas, quando estou ali, dentro daquele hospital vendo cada uma dessas pessoas, que tenho mais certeza de que estou fazendo o que quero, de que estou no caminho certo. E o melhor... É nessas horas que tenho mais certeza de que Deus existe e não abandona nenhum de seus filhos. O dia de Nossa Senhora de Fátima não poderia ser melhor.

Que eu possa aprender com essas pessoas a sorrir, a distribuir olhares de amor, mesmo que os dias estejam difíceis. Não há motivo para reclamações, minha vida é meu maior dom.