segunda-feira, 25 de maio de 2015

HUT - 22/05/2015 - Dinho Vitamina C

Quando o que se espera é nada mais nada menos do que o inesperado... parte 6/XYZ

Sabe quando o dia teve tanto coisa doida que o extraordinário se tornou rotina? Então...

Normalmente, antes de se subir aquela bola vermelha a frente de seus olhos e superior a sua consciência, sempre se espera que verá vacas plantando bananeiras, cadeiras jogando xadrez e seringas via wi-fi. E de fato vi um pouco disso, mas tornou-se tão comum que quando saí daquele momento, estranhei a "desordinariedade" da vida cotidiana.

Estávamos nós, Chiquita Furacão, mais travada que youtube em internet de 300kb (problemas lombares, minha gente), Isabel Decibel, com suspeita de hiperatividade, como sempre, e este que vos escreve (pois ninguém está falando aqui, certo?). Começamos com aquela velha música vinda daquele aparelho mágico e viciante chamado telefone celular, em um dia relativamente frio (sim , meus caros, quando chove e venta faz frio) e eu finalmente alegre pelas minhas longas meias brancas abaixo de tanto laranja.

Não sei se tinham dado pó de pirilim pim pim para aquele povo naquele dia, mas parecia que ninguém estava naquele estado dormência típica de um acompanhante ou paciente, daquele andar, naquela hora. Porque assim que pusemos o pé para fora daquela salícula, fomos recebidos pelas criaturas mais loucas e insanas que já vi, como se eu fosse espectador e eles os clowns fazendo a sua esquisitice sem medo de ser feliz. Ás vezes um clown deve ser humilde o suficiente para se admitir espectador de um picadeiro além de seu poder de ação.

Só posso dizer que naquela noite, a ala cirúrgica do Hospital de Urgências e Traumas se transformou em um grande espetáculo, repleto de performances mediadas por três apesentadores de nariz vermelho.


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