quinta-feira, 14 de maio de 2015

Anita Pequenita, HUT, 13/05/2015

Correria, muita correria, e desespero com tantas provas a porta. Mas não, isso hoje para mim não significou nada, absolutamente nada. 
Tudo hoje foi maravilhoso, passando pela dona Joana e suas companheiras de quartos que só estavam de olho para os homens passando pelo corredor (de forma nada sutil, diga-se de passagem). Indo, também, por seu Elias do Peixe que conversou, contou a historia de como pescava chegando até a sua vida amorosa, seus 11 filhos, seus 47 anos de casados e por seu sorriso, que foi encantador, já no finalzinho da visita. Também havia Joice nesse quarto, que estava acompanhando seu marido, que mesmo resistindo ao primeiro momento, entrou no jogo melhor que qualquer um de nós. 
E sabe quem acabamos encontrando? A nossa Imperadora master do andar, dona Cleonice, que nós recebeu com sua pose magnifica e até nos deixou entrar hoje, e jogamos, e foi fantástico! Até que um trem puxado pelas enfermeiras nos deu uma carroninha. Então (não me pergunte como) acabamos achando uma lanchonete, que não tinha nada! Nem coxinha, nem esfira, nem misto, muito menos pão torrado, e em toda esse jogo não consegui parar de rir um momento sequer (nem Raimundo Lambido muito menos Zefinha das Laranjeiras, que quase tinha um ataque).
Encontramos, também, uma roda de fofoca no corredor e conhecemos dona Damiana, que mesmo com seus problemas não conseguiu segurar o riso e perder o brilho de seus olhinhos, e que por sinal me deu uma consulta particular enquanto caminhávamos pelo corredor. Por fim, descobrimos um armário cheio de comida (nos nossos sonhos) e fomos informar as senhoras fofoqueiras do corredor, até que elas nos exploraram e pediram que trouxéssemos desse armário desde um marido, até uma cirurgia.
Incrível, incrível e incrível, tudo que eu tenho a dizer sobre hoje.

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