Palhaço não é casamento mas está presente na saúde e na doença, na riqueza e na pobreza, na alegria e na tristeza, no Dom Malan e Traumas.
Bom pra começar, gostaria de dizer que mês que vem estreia meu filme, "O Último Clown" que conta a história de como Dinho tem conseguido participar dessa ciranda que tem sido as últimas atuações e tem sobrevivido a todas elas, cada hora de um jeito, de frente, de ponta cabeça, do avesso, à bolonhesa e à moda casa. A bola da vez foi uma visita ao traumas com nossa querida Isabel Decibel. Por eu e Isabel sermos biscoitinhos que acabaram de sair do forno todavia grudados, estava com medo e ao mesmo tempo empolgado sobre como seria experiência de cientista doido.
Como uma montanha russa, daquelas de madeira bem velha, nós fomos, entre altos e baixos mas sempre tremendo nas base...
Pela primeira vez da minha curta, porém agitada, vida de clown, me encontrei com tamanho sofrimento como o que vi naquela senhora sentada no leito com suturas de norte a sul e de leste a oeste. Sabia que não conseguiria arrancar um sorriso sequer dela, mas faria de tudo para tentá-la fazê-la melhor. Meu maior desejo era abraçá-la eternamente, mas não sabia se podia ou não, tamanha sua dor. No fim ficamos ao seu lado um tempo tentando ser úteis para aquilo que ela precisava, infelizmente, não havia nada a ser feito...
Passado desse baque inicial, foi difícil mudar o disco de Pablo para Aviões do Forró, mas demos nosso jeito. Nosso encontro com as meninas do KKK (HueHueHue/AshuAshuAshu/RsRsRs) ajudou bastante.E o reecontro com velhas personagens daquele andar, com os maloqueiros do piercing na costela e da tatuagem de asfalto nos receberam muito bem, assim como nossos amigos serial killers que gostam de jogar facas nas pessoas e serrá-las ao meio (dizem eles que são mágicos, mas tenho minhas dúvidas).
Resumindo tudo: Acabou em palhaçada, antes fosse italiana, mas tudo bem =D
E como de praxe, a famosa foto, boyzando
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