domingo, 17 de maio de 2015

HUT - 12/05/2015 - Romeu Cuscuz

O dia começou com as energias de forma alternativa.
Meio que capengando, pegamos no tranco.. e que tranco foi..
Pegamos no tranco e de cara, aguentamos um tranco.
Um paciente que estava em vertigem acabou prendendo nossa atenção, e como prendeu. Até seu intento nos contou. Com enfase nos
detalhes, tinhamos uma narrativa de como a cicatriz em sua barriga surgiu. E assim, nosso percurso continuou. Eis que em pleno caminho
deparamo-nos com uma senhora, a dona Maza, cheia de sentimentos dentro de seu coração, prestes a escorrerem por seus olhos.. e assim foi!
Lágrimas escorreram e apenas o nosso olhar a deu um leve lapso de sorriso. Conforto talvez, distração talvez. Encontramos o sofrimento e demos uma brecha nele,
demos fôlego para aquele coração aguentar e seguir em frente. Maza foi na verdade, naquele momento, muito "mara", como foi citado durante um momento do nosso caminho,
aprendemos o segredo de seu nome e do nome de suas irmãs e assim, fomos tocados pela essencia do sentimento de cada uma das pessoas q alí estavam.
Assim, ao continuarmos por nosso caminho, encontramos a senhora das linhas e os heróis Mário e Luigi que estavam apenas relaxando. Porém, também nos deparamos com a
fúria e a rejeição de um acompanhante, me colocando em xeque sobre qual a melhor forma de abordar alguem naquela situação.
No fim, percebi que após uma hora e meia no hospital, meu caminho alí correu como uma música em que tons se elevam e se abaixam, mas nunca fogem à sua melodia.

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