Minha segunda atuação e eu não sabia o que esperar, pois a primeira tinha sido tão boa, tão boa. É que a primeira vez é sempre carregada de uma energia além da conta e muitas expectativas. Então eu realmente não sabia o que me esperava na segunda. Não que a empolgação tenha diminuído, mas a primeira sempre deixa com gostinho de quero mais.
Mas daí eu me lembrei do quanto à UPI é um salto no escuro, sempre. Mesmo assim eu saltei, de novo, mais uma vez. E lá fomos nós, a Rosinha, a Teca e a mais nova companheira de grupo Jusefina Perna Fina.
A arrumação foi algo diferente, com a breguice das músicas do celular de Pedro. Foi bem difícil na verdade! (Pedro se melhore!)
Então saltamos: em busca de encontros. “encontre o outro no olhar”. Percebi algumas coisas nesses encontros: não tem como dar atenção a todos os olhares que se voltam para gente, alguns são apenas curiosos, outros realmente não estão no encontro, é necessário perceber aquele que realmente te encontra. E jogar com nesse encontro.
Percebi também que o salto no escuro pode resultar num tombo, e foi o que aconteceu em um dos quartos com uma senhorinha que nos achou lindas e nos convidou para entrar. Eis então um tremendo desencontro, pois ela esperava da gente o que não nos prestamos a fazer: "pilombetagens"! Era como se ela tivesse esperando "palhaçadas" desses nossos narizes vermelhos, e isso não aconteceu! O que resultou até em alguns xingamentos como “boneca assassina” e um grande desabafo depois da atuação.
E é claro que vamos encontrar pessoas assim no caminho, mas o que importa é não deixar o jogo cair.
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