Olá diário,
faz tempo que não nos vemos. E pra retornar com chave de ouro venho relatar a
minha primeira atuação no hospital. As minhas melhores companheiras do mundo
eram saminha e talitha, sem contar com a participação especial de Cajú. Era uma
sexta feira e o traumas estava repleto de alunos, fomos então para o terceiro
andar onde os alunos não tem tanto acesso. Achamos a nossa salinha para nos
trocarmos e o friozinho na barriga começou a surgir a medida que Pietra
fofolete, Deca cajuina, Chiquita furacão e Florentina tempestade a ansiedade ia
tomando conta de mim. Narizes nos narizes e voilá éramos clowns por completo,
corpos disponíveis e cabeças vazias. Ao entrar em cada quarto dava-se um novo
desafio, era preciso conquistar o paciente, seus familiares e a equipe de
saúde. Todos os ensinamentos do nosso querido mestre Gentileza eram postos a
prova: os jogos, o encontro, o espaço do outro, o sim. Era preciso estar sempre
alerta a cada estímulo. Foi muito lindo ver os sorrisos e olhares de cada um,
ouvir um paciente dizer que até tinha esquecido da dor não tem preço. Ah se
eles soubessem que eles fazem muito mais por nós do que fazemos por ele.
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