Diário de bordo - primeira atuação de Joaquim Marmiteiro
Depois de tanta preparação e expectativa, chegou a hora. Como esperei por esse momento. Até acho que pus expectativas em excesso para esse momento, o que até certo ponto pode ter não ter sido tão positivo...
O choque com a realidade é duro, frio, alto.
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A realidade é como a vida, e na vida existe sofrimento. E entendo que nosso papel como clown é tentar diminuir um pouco esse sofrimento dos pacientes. É fusionar nossa alegria com o sofrimento deles. Fusões implicam em mistura de sentimentos, logo possa até ser compreensível a necessidade real que temos ter com o cuidado por nós mesmos.
Tive dois ótimos aprendizados: temos de estar bem conosco mesmos para cuidar devidamente do outro e, além disso, o que vale é o encontro. Cada olhar, cada permissão, cada toque; são únicos.
Agradeço também meus melhores companheiros do mundo, Loló Bicicletinha e Amélia Ventosa, que amorteceram muito bem minha queda na realidade.
E fica aquele sentimento de que eu poderia ter sido melhor, mas como me disse o Caju: "faz parte do processo de crescimento".
Joaquim Marmiteiro
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