Segunda atuação. Mesmo sendo a
segunda ainda senti um friozinho na barriga. Demorei um pouco para conseguir
subir o nariz, mas foi mais rápido que semana passada.
Hoje a
atuação começou mais murcha. Não estávamos conseguindo convencer as primeiras
crianças a comprarem nosso jogo. Mas foi só no início. Conseguimos passear de
carro, brincar de esconde-esconde, jogar bola. Até as enfermeiras acabaram
entrando na dança e brincaram com a gente. E que rebolado que elas tinham, viu?
♫Fiu-fiu♫
Lupita e
Bibelô estavam lindas, pra não variar. Brilharam muito. Tanto que, além de não
termos visto a hora passar, na hora de ir embora tivemos dificuldades para
nos despedir. Agora entendo na pele o que nossos companheiros mais
experientes falavam sobre crianças pedindo para que ficássemos mais tempo. Que
dor no coração ter que falar não... Que dor no coração quando a criança fala
que quer nossa companhia...Em meio a tropeços e acertos demos um jeitinho.
Vimos
choros e risos – lindos, por sinal. Portas abertas e portas fechadas – trancadas com senha que ninguém
conseguiu descobrir. Resistência e entrega. E o mais importante: amor e mais
amor. A cada momento que passa me sinto mais entusiasmada com a UPI.
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