terça-feira, 6 de agosto de 2013

Juju Danoninho - HDM - 05/08/2013

         Chegou, depois de um tempão afastada dos hospitais, depois de um processo lindo de formação dos meus companheiros chegou a hora, aquele hora, subir a máscara e desbravar o hospital, pra gente do Dom Malan, materno infantil. Confesso que eu estava com os nervos à flor da pele! Ser "monitora", como assim? Até ontem eu era um clown recém nascido!! Estava eu então com minhas companheiras lindas, Láyla, Julinha e Loy. Depois de um zero-ou-um, Láyla ficou de observadora, e então nosso trabalho de caracterização começou, etapa essa que a gente normalmente nem comenta tanto, parte logo pra ação, mas como ela é importante. É a essência de tudo sabe? Aqueles instantes em que você mergulha nesse universo que é tão íntimo, e que começa não só no momento em que já estamos "prontos" e nos concentramos para subir o nariz, mas antes, quando vamos nos vestindo e maquiando, é uma transformação.
          Bem, fomos então por aqueles caminhos desconhecidos, nós três, Danoninho, Carminha e Olívia. Aos poucos fomos descobrindo os corredores, as pessoas, as crianças, os bebês, aqueles assustados e os que adoravam. Ganhamos uma companheira, a Grazi, que nos acompanhou quase todo o tempo.
         Outro momento lindo foi encontrar Flavinha, que já deixou seu brilho no projeto, e que estava rodando GO lá no HDM. Que boneca! Que saudade dela!
         Vale salientar que não foram só flores, tiveram os espinhos também. Alguns estímulos perdidos, uma atenção desfalcada para os acompanhantes.. Mas faz parte, e é bom que todos saibam disso, nem sempre tudo é lindo, aliás, quase nunca é! Até porque ainda estamos nos entrosando como clowns, esse vínculo e encontro tem que ser estabelecido não só entre clown-paciente/acompanhante/profissional mas primariamente entre clown-clown.
          É isso por hoje!
Beiiiijo!

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