"Após a atuação me peguei pensando
em como a simplicidade tem um poder mágico. Quão poucos recursos a gente
utiliza pra levar uma dose de encanto pra dentro daquele lugar que revela tão
claramente a fragilidade humana. A capacidade que temos de nos "acriançar"
quando colocamos aquele pontinho vermelho no rosto, nos move a fazer coisas tão
simples que contagiam aqueles que estão por perto e libera a tal energia que
nós deixamos "dormir" (na maior parte do tempo) quando temos de
"ser gente grande". Não vou relatar de forma literal as experiências
mágicas desse dia... mas, posso garantir que a cada atuação confirmo o
propósito de continuar essa "missão" da UPI, ao ver um tanto de
"crianças grandes" acordarem por aqueles quartos e entrarem nos jogos
mais diversos conosco. São elas que fazem com que nós tenhamos a certeza de que
tudo isso vale a pena (ainda que encontremos umas adultices - como diria Rubem
Alves - pelo caminho). Temos (Cássia e Zefinha) aprendido bastante com cada um
que encontro naqueles quartos, cada olhar (feliz, tristonho ou indiferente) e cada sorriso,
ou mesmo, não-sorriso...
Que venham as próximas!"
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