sábado, 17 de maio de 2014

Pedrinho Palito - Observação no IMIP 17.05.2014

Oi gente bonita, sabe lá a historia do Principezinho e a Raposa, onde um diz ao outro que se vão se encontrar às 4hr desde às 3hr estará espernado? Pois bem, dessa vez vou me encontrar as 16hr mas desde as 7hr já estou esperando esse encontro ;D Não atuei nesse dia, logo quem vos fala aqui é apenas o Wagner Damasceno normal u.u Vou falar hoje sobre estar nos bastidores...
Depois da chegada ao espaço e de crachás feitos ;D vamos adentrar no hospital, que energia é essa? A aflição e uma coisa dizendo: chegou a hora; perceber tudo aquilo que foi trabalhado em sala e tudo mais. Ver os companheiros se vestindo, se maquiando é bem interessante e triste ao mesmo tempo já que você sabe que não atuará aquele dia, mas estar ali observando e perceber o outro também é de bastante importância para o trabalho.
Ao sair da sala tenho uma missão: tirar foto, ser nulo, não ser percebido e observar (me senti o 007). Cara esse trabalho não é fácil viu, você ali “tentando se esconder”, posso não ta visível para meus companheiros, mas as pessoas que passam por mim percebem a presença estranha de um ser ali parado, sem fazer nada, mexendo no celular no corredor, de certa forma causava uma “estranhessa” ver alguém observando passando o tempo, mas isso tudo é essencial já que paramos tão pouco para observar o outro nos dias de hoje e com isso perdemos aquele olhar ingênuo de perceber o que é novo.
Pois é para muitas crianças ali aquela informação de ver um clown no hospital é nova que até os fazem parar um pouco para apenas observar todas as informações que tão chegando e ai sim entrar no jogo. Ver as idéias brilhantes que os clowns trazem para o jogo, fico pensando: poxa eu nunca pensaria isso. 

Como eu nunca tinha entrado no IMIP, logo me encantei com as plaquinhas dos leitos *.* e ver aquelas crianças trocando olhares mesmo eu não estando de clown, elas apareciam olhavam pra mim e sorriam, num sei o que era, mas parece que tinha algo estampado na minha cara que eu era clown (fora a bandana que tava na minha cabeça, kkk).

Pra finalizar, estava eu la disfarçado no fim do corredor, as clowns apareceram e eu me esquivei pro jardim que não tinha saída kkkkk, quando espero dois segundos la vem elas pra o mesmo local u.u “poxa, perdi o jogo, fui encontrado kkkkkk”, me sai daí e fui parar na telefonista onde ela percebeu que eu tava triste, perguntou se eu tava acompanhando alguém, é quando as meninas falam comigo “gelo, tensão, sem graça” e fui encontrado finalmente e tive que mostrar o caminho a elas... .   .     .        .

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