Nostalgia. Faz quase dois meses desde a última vez que atuei pela última vez. Parecia que estava de volta à minha primeira atuação, ano passado, também no HDM. O mesmo frio na barriga e o mesmo medo de falha. Demorei um pouco para acessar a Dona Sukiyaki. Mas Bibelô e Magali, minhas melhores companheiras do mundo, me ajudaram, durante o tempo todo, a não deixar a energia cair. A Magali, com toda sua angústia de primeira atuação, brilhou demais. É incrível como Bibelô consegue me surpreender toda vez que atuo com ela.
O brilho no olhar de cada pessoa com a qual interagíamos (e até das pessoas com as quais não interagimos) nos transmitia sensações indescritíveis. Momentos de indecisão, momentos de pensar, momentos de querer sair correndo e deixar tudo pra trás. São nesses momentos que nos vemos acolhidas e apoiadas, não só por nossas companheiras, mas também pelas pessoas ao nosso redor, que, inconscientemente (ou até mesmo conscientemente), nos abrem portas para surgimento de jogos lindos.
Procurar o ar – uma pergunta tão simples, mas que tem um significado tão peculiar. Afinal, quantas vezes por dia valorizamos o ar como ele devia ser valorizado? Uma coisa que todas as pessoas, sem exceção, precisam para sobreviver?
Dedos com sabores diversos. Pessoas cujos cabelos foram roubados pelo vento. Visita a casa da própria Magali (olha só! A Magali tem casa no HDM!). Magali Malagueta + Michelle Pimenta + Bibelô Titchely. Eita que dupla de três mais apimentada do mundo!! Apagar o fogo dessas minhas pimentinhas não é nada fácil viu?
Tarde de descobertas. Cada vez que atuo eu descubro um pedacinho novo de mim. E, com certeza, vou continuar descobrindo. Com sensação de alívio, felicidade, exaustão, fome e vontade de quero mais, espero pela próxima quarta-feira, quando meu amiguinho Pedrinho Palito não vai mais precisar ficar se escondendo, tentando disfarçar que está ali no olhar, louquinho pra explodir.
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