Nessa tarde de atuações o meu papel seria apenas de observar. Observar e admirar! Lembrei logo do meu picadeiro durante a formação, no qual admirar foi a missão a mim delegada, sinto que faço isso muito bem! Foi gostoso acompanhar todo o processo, ver os meus melhores companheiros se maquiando, subindo o nariz e sentir toda aquela energia ao lado deles, energia essa que fez a Magali querer ir junto.
Que comecem os jogos! Tentei ao máximo me manter neutra pra não interferir no jogo dos meus companheiros, nem invadir seus espaços, mas procurei estar perto o suficiente pra admirar cada detalhe, cada jogo, cada sorriso, e estes foram muitos. É muito interessante estar do outro lado e poder ouvir os comentários felizes como "lá vem o palhaço!" ou "que trabalho lindo que eles fazem voluntariamente", poder ver os olhinhos brilhantes das crianças e de suas mães ao interagirem nas brincadeiras e receber olhares de cumplicidade por estar ali com eles.
Não faltou vontade de entrar nos jogos, de dançar junto com eles, de desfilar pelos corredores como Magali ao lado da Titchely, da Josefa e do Pedrinho, mas aprender com eles foi uma experiência mais do que rica. Senti a minha jarra enchendo ali mesmo, senti alegria por meus companheiros e por poder admirá-los. O que pude observar foi além do que se passava naqueles corredores e quartos, pude observar a beleza de ser clown e notar como encontrar e permitir ser encontrado é um processo simples e ao mesmo tempo tão complexo. É doce, é leve e muito gratificante!
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