sexta-feira, 16 de maio de 2014

Lupita Toin-oin-oin - HUT - 13/05/2014

Chegando para atuar, soube que seria eu a única monitora que estaria no grupo, e então todos aqueles sentimentos que os nossos monitores comentaram, que foram adormecidos pela presença de Saminha, apoderam-se de mim: estava nervosa, com medo, e pressionada por tanta responsabilidade. Mal sabia eu que a minha melhor companheira do mundo se encarregaria de passar toda a confiança e zelo, e nem lembrei mais que aquela era a sua primeira atuação. Mesmo com um friozinho na barriga, arriscamos e com todo o apoio de Jully e sua Frufruta, a atuação foi encantadora. E lá estavam Lupita e Frufruta, lindas e meigas. Assim que entramos nesse mundo clownesco, encontramos uma porta bem estreita que escondia uma festa maravilhosa, com todos os desejos, possíveis e impossíveis.
Saímos em busca da chave, e percorremos todo o segundo andar. No meio dessa nossa busca, encontramos pessoas encantadas. Uma delas era um moço que tinha a metade do sorriso, já que ele tinha dado a outra metade para a sua moto para ela também ser feliz. E também soubemos que ele corria deitado; logo suspeitamos que ele fosse um tipo de cobra e podemos comprovar pela sua pele que estava sendo trocada. No próximo quarto, também não achamos a chave, mais realizamos desejos pessoas de 3 mulheres muito simpáticas: tentamos levar embora a dor, os pesadelos e a alergia às muriçocas. Isso até que deu trabalho porque o fardo era um tanto pesado, mas com boa vontade, fizemos muito esforço e deu tudo certo, e para nos livramos disso tudo que não era bom,jogamos tudo no lixo.
Logo depois conhecemos um rapaz que tinha uma antena na perna que o ajudava a sintonizar os canais da sua TV, ele também sorria com os olhos e logo topou ir para a tal festa, e já que ele não podia andar, um unicórnio o levaria, e apesar desse animal ser um tanto inquieto, ele nos garantiu e nos explicou como domá-lo. E de repente, em outro quarto, conhecemos um senhor muito fofo. Começamos nos comunicando com ele por gestos e ele nos contou que estava com muito frio.
Então pedimos para filha abraçá-lo para aquecê-lo. Ele se sentiu bem melhor, mas logo esse frio voltou. E mais uma vez ele foi abraçado. Resultado: ele não mais parou de sentir frio e assim logo era aquecido com mais e mais abraços! Em um dos últimos quartos, o mais silencioso de todos eles, jogamos com o silêncio. Percebi que um moço lia um livro e logo quis compartilhá-lo com todos, e assim comecei a lê-lo. Quebrei o jogo do silêncio sem perceber, e infelizmente, não fui aceita por todos no jogo. A experiência foi um tanto desanimadora, ainda mais que não reconheci a tempo de virar o jogo e retomar aquilo que tínhamos começado. Mas isso me serviu de lição para estarmos mais atento ao ambiente em que nos inserimos e tentar estabelecer um equilíbrio entra as nossas ações. A noite passou, não encontramos a chave, mas não perdemos a esperança, porque essa festa promete. E para ser convidado é só nos contar sobre aquilo que mais gosta. E assim que a chave aparecer aviso a todos para mergulharmos em um mundo cheio de felicidades e magias. Se você encontrar essa chave, por favor, nos avisa... e vamos ser feliz!

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