Diário de bordo do Joaquim Marmiteiro - 22/05/14 - HUT
Tirando o fato de o Joaquim estar um pouco desatento, foi
outra ótima experiência. Sobre desatenção me refiro a uma ou outra escorregada,
como o fato de perguntar boa noite a uma "senhora" e ouvir um
"boa noite" em um alto, grave e bom tom; ou ainda ao perguntar a uma
outra senhora se ela era mãe do paciente (era irmã). Mas nada que atrapalhe o
jogo, de forma alguma. Essas escorregadas acabaram por dar um dinamismo
saudável aos encontros. E esses encontros são muito saudáveis por natureza. É
um espaço em que esquecemos de problemas fora daquele espaço. Talvez seja por
isso que a Unidade de Palhaçada Intensiva pode ser entendida como uma atividade
que é terapêutica também com os cuidadores.
As melhores companheiras do mundo foram a Zefinha Laranjinha
e a Catarina Polenta. Que companheiras. O Joaquim se lisonjeia a estar do lado
de tamanha simpatia, vontade e disponibilidade para o que der e vier.
Uma situação que muito me chamou a atenção foi entrarmos num
quarto em que acabamos por não proferir palavra alguma. Foi inusitado, pois não
havíamos pensando em agir assim antes de entrarmos. E foi incrível. Uma das
experiências que eu e o Joaquim vamos levar para toda e qualquer situação.
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