Talvez haja muito o que
escrever aqui. Atrasei na escrita do diário; e, ao mesmo tempo em
que algumas coisas aconteceram no que diz respeito à UPI e eu, a
necessidade de me exprimir tornou-se menor.
Não escrevo nestes
relatos apenas o que foi o “dia-da-atuação”. Os excipientes
(rs) de sentimento acabam sendo depositados aqui também- entrelinhas
e observações me servem muito. Mas chega de considerações. Queria
dizer que o meu primeiro dia enquanto observadora foi nada mais do
que fazer o que eu considero como meu “ofício” por natureza.
Notar, reparar, observar, enxergar, como queiram.Não, não foi
angustiante, não quis, de todo jeito, entrar nos jogos- acho,
inclusive, que os encontros daquela noite tinham de ser
daquele jeitinho, o Pança-fofa e a Nariguda. Não costumamos buscar
somente o riso- mas os risos daquela noite, no terceiro andar, me
desculpem: pqp, foram o núcleo da semana!
Ter feito a maquiagem de
Marieta foi lindo, bem terapêutico. Inês já havia aparecido na
manhã daquela sexta-feira, logo, não pôde vir à noite. E eu, para
não focar só e somente de observadora, maquiei e botei música,
enquanto aquietava minha energia. Apesar das dores de coluna de um
dia inteiro praticamente de pé, fui e vi a magia da UPI nos meus
companheiros lindos, os melhores que há.
É. Foi a magia da UPI
que eu vi neste episódio. Em Juazeiro, pela manhã. Sexta passada.
Na formação, em máxima “intensidade”. Esse bem estar, esse
sentir-se bem e humano, sentir-se igual ao outro, desejo que nunca
acabe. Mal posso esperar para a próxima: atuar com Sancho e Flavoca!
Arrepios só de pensar! :))
Até a próxima,
Dan
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