domingo, 11 de maio de 2014

Diário de bordo- atuação de cassandra paçoca 10/05/2014

Em fim 1ª atuação (no hospital), este dia passou algumas vezes pela minha mente sempre tentando imaginar como seria minha primeira atuação? Que eu ia fazer ? o que eu ia falar ? o que os pacientes iriam pensar ? 

Saindo de casa deu vontade de reviver toda a minha vivência, relembrar tudo que aprendi, porque eu me sentia tão medrosa que achava que já tinha me esquecido tudo e que eu ia fazer besteirinhas...

Chegando no HU encontro Brenda (hoje ela não seria Vivi manteiguinha ), ficamos conversando por um tempinho, a conversa já tinha até me relaxado, já nem mais lembrava que iria atuar, até que Artur e Camilinha(Guedes) chegam, vê-los foi o suficiente para fazer meu coração saltitar... pronto ! Agora a brincadeira começa.

Subimos um tantão de escadas para ter acesso ao local onde iriamos nos arrumar, por probleminhas técnicos Brenda foi a escolhida para ser a observadora(poxa! já estava preparada para assumir este papel kkkkkkk). Aos poucos Artur, Camilinha e Mariana deixavam de existir e cediam lugar ao Zeca aventureiro, Capitulina Língua solta e Cassandra Paçoca. 

As portas se abrem, hospital deixa de ser hospital e passa a ser um labirinto, porque ao decorrer do tempo fui informada pelos meus companheiros que estávamos o dia inteiro tentando achar a saída. 

Posso dizer que hoje contribui um tantico com jogo que capitulina e o zeca faziam, era incrível a capacidade deles criarem histórias/situações, sempre num olhar transmitir um apoio tanto para os pacientes que estavam ali, quanto para mim que não estava mais tão perdida/desgovernada porque sabia que não estava só, e que estava sendo mágico aprender com os dois.
Guardo com carinho especial uma senhora que estava lá por motivos de queda(senhora trelosa, segundo Capitulina), ela deixou-se cativar e nos cativar, terminando o nosso encontro com uma oração pedindo basicamente que continuasse o que estávamos fazendo. Naquele momento entendi que a vida não precisa de roteiros e tantos por ques, o bom mesmo é a magia de ser surpreendido. 

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