Passei um tempo sem saber como por em palavras como foi a atuação de Teka na semana passada e hoje cheguei a conclusão que ainda não sei. Olhar para a tela e não ver as letras surgindo dão a sensação de que não tive sentimentos grandes o suficiente para que transbordassem por si só – e tentar ouvir aulas de francês enquanto se faz isso, não ajuda!- e por isto, tento puxá-los para dar cor a um dia não tão colorido.A busca por uma sensibilidade que hoje não parece presente e a chance, sem sucesso, de repetir o mesmo afeto que Teka teve ao dar voz a olhares tão silenciosos.
Naquele dia, não fui com o pensamento fixo na atuação. As prioridades eram outras e o cuidar que tanto prezamos poderia passar despercebido se não houvesse um pouquinho de atenção. Cheguei a pensar que não atuaríamos. Foram tantas coisas faladas em tão pouco tempo! Foi uma noite turbulenta em vários sentidos.
Altas revelações: encontramos atores globais, re-encontramos velhos BFFs e a rosinha quase perdeu o pudor -até descobri que meu olho foi feito a partir do caco de vidro de um prato barato! Atraímos olhares para o corredor, aprendemos como andar disfarçados, e nos auto-convidamos para ir a pria na terra do gesso.
Depois de cada grupo atuar em cada andar, a coisa mais engraçada que aconteceu foi de os 2 grupos se encontrarem em um mesmo andar e começar a atuar juntos!( mesmo que por apenas poucos minutos ) Alguns pacientes mal conseguiam olhar para nós sem dar risada.
A atuação foi curta.Começamos tarde, embora tenha rendido bons frutos. Atuação curta, curto igual a este diário.
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