Querido companheiro, hoje é o tão esperado dia em que atuei não só com minha lindíssima monitora Lupita Toin-oin-oin, como também com minha companheira novinha e amiga; Creusa Carnaval. Bem, minha querida Creusa nem tava tão disposta a dar uma volta com a gente por que tava com o pé machucado e dolorido.
Mas eu não podia deixa-la perder esse momento mágico, na-na-ni-na-não!Mariqueta, Lupita, Rosinha (a quem tive a honra de emprestar minha fitinha rosa), Creusa e Eu! |
Então fui logo bem sincera, que ela seria a clown manca mais linda daquela noite, e que se fosse preciso levaria ela numa cadeira de rodas (o que seria bem divertido), e o que era preocupação virou um passo de dança! Daí lá fomos nós, com pés machucados ou não, nos entregando inteiras de alma; mergulhamos num lugar cheios de angústias e também sonhos! E quantos sonhos também no sentido real da palavra... As moças esprivitadas nem chegaram tão tarde assim e já tinha muita gente dormindo!
Pois bem, nós nos assanhamos logo prum quarto bem animado. Conversamos a beça de assuntos feminísticos; de enfermeiros gatinhos que a acompanhante tinha gostado, da vez que a mesma acompanhante quase quebra uma televisão com o namorado, de homens que apagam fogo debaixo da saia de clowns moças assanhadas... Essas coisas que dá vergonha de falar... Mas eu tava sem vergonha ;p
Pena, porque nessa animação toda me esqueci de contrabalancear tanta energia com uma certa serenidade restauradora. Queria poder ter encontrado o outro com mais calma...
Mas também gostei de ter explorado um lado tão reprimido às vezes, um lado sensual que torna a mulher mais mulher. Bem, toda nossa empolgação ajudou as assanhadas daquele quarto a sonhar junto com a gente, numa viagem em que os problemas ficavam do lado de fora e a gente se sentia à vontade pra fazer o que quisesse, até pra falar feminices. Então pude perceber que o clown é especialista em tudo! Inclusive em encontrar o outro de uma forma mais íntima e inusitada ;)
Só que claro que esse alvoroço iria me deixar de orelhas em pé, pra eu não acabar alvoroçada demais e perder a sensibilidade de como devo conduzir um próximo encontro. Percebi que toda nossa energia era boa se puder ser controlada e usada da melhor maneira possível, e que fiquei triste ao perceber que minha companheira Lupita se continha para equilibrar o grupo. Acho que quero buscar nosso equilíbrio em conjunto, pra que ninguém se abstenha!
Eu, Frufruta Doce, me despeço – mas só por enquanto!- agradecendo às melhores companheiras do mundo!
Fico aqui com gostinho de quero mais!
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