Segunda-feira, dia 27/04/2015, primeira atuação na maternidade de Juazeiro-Ba.
Olá, querido diário!
Hoje ta complicado conversar com você, acredito que a emoção de ontem deve ter determinada parcela nessa situação ainda hoje.
Ontem foi a minha primeira atuação na maternidade, foi a minha primeira atuação em um local "hospitalar" e foi tudo muito ... diferente?! estranho?! novo!! É, tudo muito novo.
Ao chegarmos a insegurança se fez presente e ainda trouxe o medo na bagagem, só pra não se sentir sozinha mesmo. Procurei de imediato conversar com minhas companheiras buscando uma "distração" mas, uuuuuuuuuuuuuuffa, o que eu recebi foi apoio e companheirismo.
Nos vestimos e conseguimos subir o nariz JUNTAS, eu, Juju Esticada e Rosinha dos Retalhos, e sem demora nos jogamos num vazio imenso que eram os infinitos corredores daquela maternidade.
Costumamos ouvir muito por aqui que o nosso companheiro é o melhor do mundo, ontem mais que nunca eu consegui compreender o quanto isso é verdade. A delicadeza de Juju fazia com que o jogo fluísse de forma delicada e muito carinhosa, o cuidado que ela demonstrava em suas oportunidades de jogo me faziam querer jogar cada vez mais com ela, sorte a minha ter a juju comigo, sorte a minha ter a melhor companheira do mundo ao meu lado. Assim como com a juju eu não posso deixar de falar da Rosinha porque sem ela com certeza o jogo não fluiria tão bem, não fluiria mesmo. Foram incontatáveis as vezes que a rosinha me ajudou subir a energia quando ela teimava em tentar cair, essa atitude de rosinha além de muito admirável é muito bonita, porque rosinha é assim... Rosinha cuida.
A sensação que eu carrego hoje é de felicidade. Quando lembro que jogamos e cuidamos de uma gestante que estava quase em trabalho de parto só consigo pensar em felicidade. Felicidade por sermos nós que estávamos ali e não um outro grupo, felicidade por aquele momento ímpar em minha vida (acredito que em nossas vidas), felicidade por estarmos dispostas a nos jogarmos neste vazio imenso (que é esta nova experiência) e ainda assim estarmos felizes, muito felizes. Porém esta minha primeira atuação também me fez compreender que o projeto não pode parar, não por nos proporcionar momentos bonitos e de vivencias maravilhosas, mas sim porque muito se deve humanizar ainda. No final de nossa atuação nos deparamos com uma inesperável situação que acabou me abalando muito e a vontade que eu tive foi de descer o nariz, mas a Rosinha e a Juju estavam comigo e me ajudaram (quando digo que elas são as melhores...) e tudo isso me fez repensar sobre a UPI e sobre o quanto esse projeto deve se manter vivo em mim, no meu grupo, no nosso grupo.
Não paremos.
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