Vimos bem poucas pessoas hoje também, mas tudo o que
aconteceu hoje foi tão genuinamente lindo, que valeu por muitas.
Encontramos uma mulher que era uma peça que só ela. Dizia
saber de tudo e de todos, mas não sabia era nada. A gente perguntava algumas
informações e ela dava cada chute torto que não tinha como nós e todas as
outras pessoas ali presentes não entrarem no jogo que ela mesma estava criando.
A partir daí, a interação entre as pessoas dali foi melhorando, risos iam surgindo
espontaneamente. Chegou a um momento em que eu e Lupita nem mais, digamos,
tínhamos utilidade ali, sabe. Sentimo-nos meio rejeitadas, para falar a
verdade, mas não posso deixar de me sentir feliz por essas pessoas não estarem caladas
sem conhecer umas às outras. Esse calor e aconchego entre eles foi muito lindo.
Nesse mesmo ambiente conhecemos um garotinho que ria tanto
só de olhar pra gente, que nem sabíamos mais o que fazer para ele parar um
pouco de rir e conversar um pouco conosco. Mas as expressões corporais dele
foram ótimas. A coisa só ficou meio feia quando ele e Lupita começaram a
brincar de cabo-de-guerra, comigo cumprindo o papel do cabo. Aiaiaiaiai. Eita
povo que tem força, viu? Pensei que iam me partir no meio. No final, eu pensei
que ele não ia largar meu dedo nunca mais, de tanto que ele estava apertando.
Kkkkkk. Mas foi muito interessante ser o cabo na brincadeira.
Atuar com Lulu pela primeira vez e com Lupita várias vezes
esse período novamente foi grande honra para mim e espero que se repita. E para
fechar o semestre com chave de ouro, nada como uma atuação que te faz lembrar
em como é bom fazer parte desse projeto. Todas as preocupações que vinha tendo
sumiram da minha cabeça e permitiram que eu me sentisse renovada, mesmo tendo
saído da atuação cansada, com fome e com sono. Mal posso esperar pelo próximo
semestre.
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