terça-feira, 21 de abril de 2015

Abraço Grátis 2015 - Dinho Vitamina C

Quando o que se espera é nada mais nada menos do que o inesperado... parte 1/XYZ

Não sei como começou nem como acabou, só sei que o caminho é o que importa, e meu caro amigo, como importou! 

Ter sido parte ativa de um terremoto que tornou mais um pacato dia de feira no País das Maravilhas é simplesmente algo memorável.

Entre repentistas, crianças, feirantes, consumidores e alguns ébrios descobri a teoria do clown na prática. Onde mais se não no país das maravilhas se precisa de manual pra comer uma melancia da china? Ou mesmo usar um panfleto de uma festa como um babador (ecológico, não?). Onde mais se é consgrado com o carimbo de "Cuidar da Pedrita Bombom"? A regra é uma só: pense pra tudo, nada de ação automática, o jogo é ir do contra, seja do contra.

Bom, mas o dia era do abraço grátis, então foco nos abraços. Sinceramente, não foi essa minha filosofia enquanto vagava pelos estandes, não acharia massa sair oferecendo abraços como um vendedor oferece seu produto, já tínhamos os cartazes, a iniciativa deveria sair da pessoa com quem falava, estava ali pelos encontros, pra tornar o dia daquela gente, no mínimo, peculiar. E mesmo com essa mentalidade não me faltaram abraços, o que é muito bom, conseguir se conectar com as pessoas a ponto de ser requisitado um abraço seu.

Mas nem tudo é um mar de samambaias. Houve momentos em que encontrei o baque do que é uma atuação em público. Nem sempre as pessoas estão dispostas a entrar no jogo, o que é uma pena, mas fazer o que, a ação deve ser recíproca, sozinho ninguém joga, é como diz o poeta Kid Cudi: 

Im on the pursuit of happiness and I know
Everything that shine ain't always gonna be gold
I'll be fine once I get it, I'll be good.

(Estou em busca da felicidade e eu sei
Tudo que reluz nem sempre será ouro
Eu estarei bem assim que conseguir. Eu serei bom )




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