sábado, 11 de abril de 2015

Inês Tamborete. HU, 11 de Abril

"O passado é história; o amanhã é mistério; o hoje é uma dádiva- por isso, é chamado de presente"
Provérbio Chinês

Ontem, atuei com San e Karol e foi muito bom. Mais uma vez, constatei: adoro atuar. E me senti muito grata a todas as pessoas presentes no setor e às meninas por todos aqueles momentos de fluidez. Eu amo ser clown e isso me lava a alma.
Mas vim pra este texto dizer outra coisa. Transformar este diário de bordo (que creio ainda não ser o último) num "tchauzinho" pra vocês. É isso. Pensei em escrever um diariozão dos tempos iniciais em que eu era a Dan recém-chegada, mas Dan não é mais a mesma, assim como o rio de Heráclito.
Queria ler isto num momento em que as borboletas novas estivessem presentes e aqui estou. Queria também agradecer a algumas pessoas que infelizmente não estão aqui, mas eu as citarei mesmo assim, porque sei que elas sempre se fazem presentes no grupo, tamanho são os seus corações: a Artur e Ana Vitória, gratidão pelos meus primeiros passos neste projeto. Mas não vim aqui pra ser polêmica- às minhas monitoras que me receberam durante minha chegada, também agradeço pelo carinho e pela disposição; não esquecerei disso. Aos que entraram comigo, na quarta turma, gratidão também, por dividirem todos aqueles sentimentos comigo, especialmente a Nanda (Brito) e o Dudu.
A UPI me ensinou muito além do que eu esperava. Muito mesmo. Demais. Pra valer. Inclusive a perceber que tudo tem seu momento e o meu momento chegou. Chegou e estou aqui. Grata ao Universo, grata à Palhaçoterapia. Maia disse: “fim do jogo pra Dan”. Queridos e queridas que chegaram, gratidão a vocês também, por terem feito parte deste fim de ciclo pra mim! Foi um verdadeiro sopro de vida. E a vida é um sopro, como diria o Niemeyer- aproveitem o quanto puderem e estejam sempre dispostas a aprender, porque é a parte mais rica e gostosa do processo.
Ao projeto, espero que só cresça e que a palavra "cuidado" não se perca no caminho. Há muita gente ainda pra se deleitar com esse mundo "mágico", tão real também.

De Inês Tamborete ou, simplesmente, Dan.

P.S: Lembrei-me, posteriormente à escrita deste diário, de que Dudu e Nanda foram, respectivamente, quem me passou o nariz e a quem eu passei o nariz durante nosso primeiro Picadeiro, na formação. Que incrível é a vida.

Um comentário:

  1. Fazemos parte da família que se reconhece pelo olhar. E que se liga pelo nariz. Você deixa muita coisa boa aqui, principalmente pra mim. Adorei ter passado pela formação com você, e crescer junto como clown com você.

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