O domingo poderia ter sido como outro qualquer:modorrento,
cinza,preguiçoso, inerte.Poderia.
"Trimmmmmmmmmm...trimmmmmmmmm"
5:00 AM-Hora de acordar. Hoje é dia de abraço grátis
.
A primeira atuação,dizem, a gente nunca esquece.De fato, não irei
esquecer.
A chegada na Feira da Areia Branca foi invadida por um sentimento de:
"E agora? O que eu faço?"Entre muitas interrogações, preferi o
caminho mais longo e, também, o mais prazeroso: o vazio. "Se jogar no
vazio", como diria o Mestre dos Magos.
A primeira tentativa, pífia. A segunda, terceira também.A energia quer
cair.Então, lembro de mais ensinamento: "Ah shingui ling ling ling ling
ling ling"...Ufa! Enfim, um olhar! Não poderia ter sido melhor:o olhar
ingênuo e puro de uma criança.O sorriso maior do que a própria boca. Os dentes
sujos de salgadinho.Um abraço em que eu me senti protegido.Um abraço que me
lembrou saudade.
O espirrador, o maço de coentro, a procura por buru, o bolo recheado com
chocolate, a fatia de melancia, a corrida pela feira, os olhares, os abraços...
Meu domingo não foi como outro qualquer. Foi recheado de gente e
enfeitado com carinhos que, hoje, ocupam um lugarzinho bem bonito aqui, em mim.
Agora, mais do que nunca, não existe Gui sem Frederico Pau de Arara e
vice versa. Somos indissociáveis.
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