terça-feira, 21 de abril de 2015

Frederico Pau de Arara,Abraço Grátis-Feira da Areia Branca,19/04/2015


O domingo poderia ter sido como outro qualquer:modorrento, cinza,preguiçoso, inerte.Poderia.

"Trimmmmmmmmmm...trimmmmmmmmm"
5:00 AM-Hora de acordar. Hoje é dia de abraço grátis
.
A primeira atuação,dizem, a gente nunca esquece.De fato, não irei esquecer.
A chegada na Feira da Areia Branca foi invadida por um sentimento de: "E agora? O que eu faço?"Entre muitas interrogações, preferi o caminho mais longo e, também, o mais prazeroso: o vazio. "Se jogar no vazio", como diria o Mestre dos Magos.
A primeira tentativa, pífia. A segunda, terceira também.A energia quer cair.Então, lembro de mais ensinamento: "Ah shingui ling ling ling ling ling ling"...Ufa! Enfim, um olhar! Não poderia ter sido melhor:o olhar ingênuo e puro de uma criança.O sorriso maior do que a própria boca. Os dentes sujos de salgadinho.Um abraço em que eu me senti protegido.Um abraço que me lembrou saudade.
O espirrador, o maço de coentro, a procura por buru, o bolo recheado com chocolate, a fatia de melancia, a corrida pela feira, os olhares, os abraços...
Meu domingo não foi como outro qualquer. Foi recheado de gente e enfeitado com carinhos que, hoje, ocupam um lugarzinho bem bonito aqui, em mim.
Agora, mais do que nunca, não existe Gui sem Frederico Pau de Arara e vice versa. Somos indissociáveis.
Onde eu estava que não vim para este projeto mais cedo? Perdido entre sacos de farinha, certamente. Ou, quem sabe, trilhando caminhos sob um pau de arara.


  

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