domingo, 26 de abril de 2015

Miquel Céu Aberto - Atuação no Traumas dia 21/04/2015

Entrar e lidar direto com um policial, com um paciente algemado na cama, em um quarto sozinho e sem poder falar. Essa foi a primeira sala que onde Miguel teve que superar suas limitações. Sua sorte foi que dessa vez ele ela o Rei, e como rei, o policial não era apenas o policial, era o quarda-costas do Rei, e o ladrão não queria roubar o posto de gasolina, queria roubar a gasolina. Por incrivel que pareça, o jogo foi conquistado, os personagens se permitiram entrar no castelo, e no show do Roberto Carlos.

O palhaço não fez palhaçada, não tropeçou e não levou torta na cara. Foi no encontro que transformamos os aspectos mais duros, mais baixos da natureza humana, como a agresão, o roubo e solidão. No sorriso, todos foram humanos, em seus defeitos e em suas qualidades, destaque para a presença de Roberto Carlos que até flores jogou. E a platéia virou o espetáculo. Nessa noite, sorrisos não foram conquistados, floreceram na Alma dos meu copanheiros, dos pacientes, dos funcionarios e com certeza, na minha. O que era para ser angustiante foi leve, natural. Pelos corredores, Miguel correu, cassou novamente, encontrou se castelo, ganhou elogios, sentiu tristeza por se dispedir de sua rainha, se declarou há outra pessoa e chorou. Tudo isso realmente aconteceu, todos os sentimentos foram realmente sentidos foram até chorados.

Nenhum comentário:

Postar um comentário