O tão esperado momento havia chegado! Sobe nariz e o jogo começa. Como faz? Como encontrar? E o jogo se apresenta no ato do momento, o momento com o outro.
Em meio a frutas e verduras, pessoas. Em meio a pessoas, histórias, vivências, sentimentos que lhe dizem respeito, que lhe conferem respeito.
A missão é encontrar sem esbarrar, sem invadir, é conquistar e cortejar num caminho onde os olhos se cruzam e um "Por favor, posso?" e um "Sim, a vontade" são emitidos sem que palavra alguma seja dita.
O encontro começa com o companheiro, aquele que é o melhor companheiro do mundo, sem ele a magia não acontece e o tropeço pode ser catastrófico.
Minha primeira atuação contou com um monte de coisas, com insegurança, com coragem, com arestas e percalços, risos, abraços, encontros e olhares. Contou com abraços seguidos de agradecimentos desconcertantes para qualquer coração gélido: "Isso melhorou meu dia!". E o meu então? De verdade, dava vontade de abraçar mais e mais e dizer: " Obrigada você, por estar disponível, por não deixar minha energia baixar, por me fazer acreditar no simples".
Uma palavra: Simplicidades.
Uma frase: O melhor do jogo é não ser o dono da bola, o espetáculo é coletivo.
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