domingo, 26 de abril de 2015

Frederico Pau de Arara, HUT, 23/04/2015

Fim de tarde, fim de aula, fim de dia e início de uma noite não como outra qualquer.
O sentimento que perpassou todo o dia e perdurou até a noite foi ansiedade. A "chegada" da lua trazia consigo um evento, não como outro qualquer: a primeira atuação no setor propriamente dito, o hospital.
Confesso que os ventos não estavam à favor das coisas saírem como planejado. De início, um problema: esqueci a vestimenta adequada para poder adentrar ao setor. Sim, esqueci. Mas eu sempre tive em mim uma premissa que "No fim tudo dá certo" e deu. Meus melhores companheiros reverteram a situação e logo logo já estava subindo as escadas do setor até que chegasse o meu, o nosso picadeiro. E ele veio,chegou,aconteceu! Que picadeiro lindo e emocionante.
Começo falando de um de nossos primeiros companheiros e que me chamou bastante atenção:Weslley, o policial. Ele estava lá "acompanhando" um cara que tentou assaltar um posto de gasolina. Olha que início de noite! Confesso que quando vi aquele cara robusto, de farda, me intimidei porque pensei que, de cara, ele iria nos dá uma "patada" e não iria querer participar do momento. Poxa, que engano! Weslley não só entrou na dança e dançou como também nos trouxe fotos de seu filho que, segundo ele, também era clown.Que massa!
Depois, veio Seu José que, devido as circunstancias, encontrava-se impossibilitado de andar sozinho e, ora outra, via-se ele andando à passos lentos pelo corredor com uma acompanhante. Mas quem disse que Seu José não queria experimentar também desse evento chamado clown? Ele dançou e brincou conosco e víamos a sua tentativa de entrosamento, mesmo com as limitações.
Finalizo com uma mulher que, no final da atuação me falou coisas tão lindas que, por um instante, quis chorar e abraçá-la ao mesmo tempo. Gisele, você é sensacional! Quando perguntei o nome dela, e ela falou, instantaneamente veio a imagem da minha irmã, que também é Gizelle( com z e dois 'elis' hahahah)..E, a saudade invadiu-me. Esse negocio chamado de "distância" é um saco.
A atuação chega ao fim e eu saio anestesiado de tanto amor que vi. Finalizo, com um verso de Chico Buarque que diz: "e pela minha lei a gente era obrigado a ser feliz"
Obrigado melhores companheiros do mundo.
Agradeço a Deus por ter me dado a oportunidade de viver cada momento lindo que vivi naquela atuação.
Meu pau de arara é grande, certamente. E sempre, sempre, cabe mais um coração disposto a amar e ser feliz!Bora?!


Nenhum comentário:

Postar um comentário