E como solução dos nossos problemas calorescos ficamos sabendo de um tal rei do gelo, que vivia em uma Nárnia de um universo paralelo. Esse rei do gelo era um menino, E., muito corajoso, diga-se de passagem, já que tomava todas as injeções e ainda tinha pique para sair correndo 5 minutos depois. Descobrimos que ele era o rei do gelo mesmo, mas não o que nós esperávamos, porque ele não estava dando um real de ousadia para nós. Mas depois de um tempo ele começou a dar uns dois reais de ousadia e começou a tocar um violão de estilingue super perigoso, porque a todo momento, a qualquer instante ele podia se soltar e bater em nossos dedos.
Descobrimos também que E. é um ótimo jogador. Ele tinha até uma bola escondida, uma bola feita de luva de procedimento (o que foi uma surpresa para João, haha) e logo E. nos convidou/convocou/obrigou para uma partida. E não é que no calor escaldante os sedentarios, João, Marieta e Anita jogaram bola com E. no meio do corredor do hospital?
E não é que foi maravilhoso? E não é que dessa vez não teve reclamação? Haha
E. conquistou nossos dias com aquela partida emocionante, na qual ele subornou o juiz, o pai dele, para ganhar o jogo.
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