Primeira atuação com meus
novos companheiros Ratatouille (Fernanda) e Zé (Ulisses). Antes do encontro,
pensava no quanto seria difícil, pois ainda não nos conhecíamos direito, e na
responsabilidade de “ter” que responder positivamente à expectativa que com
certeza os dois criavam dessa primeira atuação. Sentia medo de decepcioná-los. Chegou
o dia, e saber que dividiríamos o hospital com Lisbela, Amélia e Teca, me
deixou mais tranquila. Passei a sentir que seria fácil... Era só mais um dia de
atuação, como qualquer outro, só que com duas pessoas que ainda não tinha
atuado. Ia tirar de letra... Vaidade minha! Foi bem ruim! Esse sentimento de
segurança derreteu, ao passo que a cada leito, encontrávamos um paciente mais
sofrido que o outro. Não conseguíamos sustentar o jogo por muito tempo, e isso
foi criando uma tensão que a certo ponto começava a me chegar o desejo de
encerrar o trabalho. Em poucos momentos encontramos disponibilidade de jogo,
mas mesmo assim, não conseguíamos manter. Foi assim até o final! Depois de
irmos a todos os quartos, fomos atrás das nossas outras companheiras, e me
deparei com um clima completamente diferente daquele que deixamos. Encontramos
o quarto inteiro envolvido no jogo das meninas, que logo se dispuseram a nos
envolver também. Foi bem bonito! Então encerramos o dia conversando sobre o que
havíamos percebido em nossas atuações de positivo e negativo, entendendo que
independente da nossa grande vontade, às vezes o público não está disponível, e
que também às vezes não basta estarem disponíveis, se não soubermos mantê-los
conosco. Foi uma grande lição.
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