Esse é o diário de bordo da minha primeira atuação dentro do hospital.
Primeiramente, quero relembrar o fato que eu estava, assim como Flavinha, muito ansioso para saber como iria ser esse dia. Estava com medo de dar tudo errado. Estava com medo de ficar com cara besta sem ter nada pra falar. Coisa de principiante, só pode ser.
Enquanto trocava de roupa e me maquiava sentia, não posso negar, um friozinho na barriga.
Confesso que nos primeiros minutos da atuação fiquei completamente travado, não conseguia criar nada, apenas pegava um gancho em qualquer coisa que Nina falasse ou fizesse. Fiquei muito mal nesse começo. Mas logo fui pegando o jeito, eu acho, me arriscando, tentando criar algo, me soltando. Quando dei por mim, estava completamente entusiasmado, excitado e descontraído. Foi algo mágico. Acho que fui movido pela vontade de fazer. O querer. Tudo isso me ajudou a criar muitas situações inesperadas e divertidas. Foi isso que me fez enxergar o cantor Amado Batista em um agente penitenciário que estava pelos corredores. Foi isso também que me fez cantar, sem mesmo saber a letra da música, em um quarto lá. Tudo foi muito mágico. Tudo foi muito especial.
No primeiro quarto que entramos fizemos um jogo com um senhor que estava deitado, mas o senhor que estava ao lado dele estava se despedindo de uma pessoa, logo esse senhor começou a chorar. Eu senti um clima muito estranho. Tipo, estávamos tentando interagir com uma pessoa e nos divertir, mas a pessoa que está ao seu lado começa a chorar; isso é tenso e nem um pouco agradável. Bom, mas pra nossa felicidade esse senhor que estava chorando também comprou o jogo do seu colega de quarto. Poxa, que alivio. Senti um grande alívio na hora. Tomara que isso ocorra todas as vezes que alguém chorar.
Nem posso esquecer como foi bom o quarto dos cantores, como vou chamar. Logo descobrimos que um dos pacientes tinha um nome de um cantor famoso. Nossa, foi muito bom, cantamos, dançamos, imploramos pra ele cantar, foi tudo uma resenha. Sem dúvida alguma, me diverti mais que todo mundo. Eu estava tão entusiasmado que, mesmo parado, minhas pernas e meus braços não paravam de se mexer, que loucura. Que loucura boa.
Posso ficar aqui o dia todo contando todos os jogos que aconteceram, e não foram poucos , mas ficaria extremamente enfadonho e cansativo pra mim e pra você que está lendo, além do mais, o que eu vou conversar com você se contar tudo aqui nesse diário. Sem graça isso, não acha? Acho que posso dizer algo que pode refletir minha satisfação. No final eu estava tão entusiasmado que queria mesmo era atuar em todo hospital, em todos os andares, na emergência e nos corredores. Que pena que nossa melhor companheira do mundo, a Manú, tinha prova no outro dia.
Primeiramente, quero relembrar o fato que eu estava, assim como Flavinha, muito ansioso para saber como iria ser esse dia. Estava com medo de dar tudo errado. Estava com medo de ficar com cara besta sem ter nada pra falar. Coisa de principiante, só pode ser.
Enquanto trocava de roupa e me maquiava sentia, não posso negar, um friozinho na barriga.
Confesso que nos primeiros minutos da atuação fiquei completamente travado, não conseguia criar nada, apenas pegava um gancho em qualquer coisa que Nina falasse ou fizesse. Fiquei muito mal nesse começo. Mas logo fui pegando o jeito, eu acho, me arriscando, tentando criar algo, me soltando. Quando dei por mim, estava completamente entusiasmado, excitado e descontraído. Foi algo mágico. Acho que fui movido pela vontade de fazer. O querer. Tudo isso me ajudou a criar muitas situações inesperadas e divertidas. Foi isso que me fez enxergar o cantor Amado Batista em um agente penitenciário que estava pelos corredores. Foi isso também que me fez cantar, sem mesmo saber a letra da música, em um quarto lá. Tudo foi muito mágico. Tudo foi muito especial.
No primeiro quarto que entramos fizemos um jogo com um senhor que estava deitado, mas o senhor que estava ao lado dele estava se despedindo de uma pessoa, logo esse senhor começou a chorar. Eu senti um clima muito estranho. Tipo, estávamos tentando interagir com uma pessoa e nos divertir, mas a pessoa que está ao seu lado começa a chorar; isso é tenso e nem um pouco agradável. Bom, mas pra nossa felicidade esse senhor que estava chorando também comprou o jogo do seu colega de quarto. Poxa, que alivio. Senti um grande alívio na hora. Tomara que isso ocorra todas as vezes que alguém chorar.
Nem posso esquecer como foi bom o quarto dos cantores, como vou chamar. Logo descobrimos que um dos pacientes tinha um nome de um cantor famoso. Nossa, foi muito bom, cantamos, dançamos, imploramos pra ele cantar, foi tudo uma resenha. Sem dúvida alguma, me diverti mais que todo mundo. Eu estava tão entusiasmado que, mesmo parado, minhas pernas e meus braços não paravam de se mexer, que loucura. Que loucura boa.
Posso ficar aqui o dia todo contando todos os jogos que aconteceram, e não foram poucos , mas ficaria extremamente enfadonho e cansativo pra mim e pra você que está lendo, além do mais, o que eu vou conversar com você se contar tudo aqui nesse diário. Sem graça isso, não acha? Acho que posso dizer algo que pode refletir minha satisfação. No final eu estava tão entusiasmado que queria mesmo era atuar em todo hospital, em todos os andares, na emergência e nos corredores. Que pena que nossa melhor companheira do mundo, a Manú, tinha prova no outro dia.
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