segunda-feira, 7 de maio de 2012

dia do abraço

Esse dia marcou a minha primeira atuação como clown. Confesso que quase esqueci dessa atuação. No dia anterior tinha saído com alguns amigos e cheguei a esquecer da grande tarefa do dia seguinte. Mas pela manhã acordei de repente, lembrando imediatamente da minha grande tarefa. Cheguei um pouco atrasado na casa de nossa amiga Ana Vitória. Em meio a tanta roupa, maquiagem e adereços troquei logo de roupa e me deparei como um grande desafio. Pela primeira vez tinha que fazer a minha própria maquiagem.
 Poxa, nunca havia feito isso antes, mas confesso que não foi coisa de outro mundo, não demorei muito para terminar, também tive a ajuda da minha companheira Manú que me ajudou no blush (nem sei se é assim que se escreve).
Essa atuação, pra mim, foi muito importante na pesquisa do meu clown. Percebi desde a maneira desengonçada que eu corria e até como eu falava. Sim, eu como clown, estava finalmente falando. Na verdade, acho que a vontade de falar era tão grande que terminei desenvolvendo isso. A vontade de pedir um abraço foi o que me levou a falar algo. Uma voz meio rouca, louca e sensual surgiu....nem nei como foi isso, mas logo adotei essa fala. Ora! Como podia abraçar sem dizer nada, sem agradecer, sem desejar bom dia. Não dava.
 A maior parte de tempo atuei com minha melhor companheira do mundo, a Teca Lua Cheia. Na rua, desenvolvemos vários jogos. Entramos em várias lojas. Abraçamos muuuiiiittooooo!!! Nos comovemos quando uma criança abria o vidro do carro e nos pedia um abraço....owwn....que fofo. E ficávamos tristes quando alguém não queria um abraço. Também faz parte.
 Comigo num tinha essa de pedir uma abraço de braços fechados. Oxe eu abria os braços de forma gigantesca de chegava bem perto da pessoa e falava : me dá um abraço. Era muito difícil pra alguém negar!!! Também, Teca e eu, fizemos vários abraços coletivos.
 Foi muito importante o fato que muitas pessoas chegavam pra mim e diziam: obrigado, parabéns pelo trabalho, muito bom isso que vocês estão fazendo. Poxa isso dava uma injeção de ânimo gigantesca. Isso é sempre o que devemos fazer pra nossos melhores companheiros de mundo.
 No final da atuação, confesso também, estava ainda com muita vontade de continuar, embora a dor de cabeça já estivesse ficando maior.
Bom, é isso, tentei resumir o meu dia, mas digo de antemão que foi tudo tão especial e intenso que não caberia em diário de bordo nenhum.

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