Diário de Bordo – Zeca Manivela – 30.04.2012
Aprontamento.
Pinta-cara, roupa tudo nos conformes.
Taquicardia.
Ouço corações ansiosos por um nariz e um corredor de hospital.
Calma, calma. A ordem é clara, muita energia, pouco movimento.
Explosão.
Olhos brilhantes, narizes acesos. Chegou a hora, vamos lá!
Desafio.
Primeiro olhar, segundo, terceiro. Como eles são curiosos.
Amargar.
Vai um jogo aí? Que tal esse? Mas, esse poderia ser tão perfeito. Siga em frente, meu filho, a hora de amargar é agora mesmo. Mas, depressa, o há mais jogos ali.
Universo.
O que parecia ser impossível, desmistificou-se. Céu, Sol e Lua. Todos juntos, juntinhos em um quarto só. Só deles. Tudo isso para a surpresa de dona Eulália.
Saliente.
Que menino saliente. Onde já se viu querer casar com a freira? Se mulher que casa com padre vira mula sem cabeça, o que acontecerá com esse cara? Corre, quero nem ver essa mutação.
Agente. A gente.
Aqueles que zelam pela segurança também lançam e compram jogos. Esse mundo tá perdido mesmo. Ou, quem sabe, se encontrando.
Todo o chão se abre.
Certo de que vou voltar para o mesmo lugar, mas com a certeza de um outro mundo, até breve!
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