Diário de Bordo – Dia do Abraço Grátis
Abraços Grátis?
Petrolina, 09 de maio de 2010
Hoje, um século depois da Atuação dos Abraços Grátis, dispus-me para escrever o meu
Diário de Bordo, de forma que gostaria de iniciá-lo pedindo DESCULPAS (em letras garrafais)
aos meus MELHORES COMPANHEIROS DO MUNDO. PERDÃO queridos, farei o possível para
O Dia foi lindo. Lindo, lindo, lindo. Interagir com pessoas desconhecidas, que não
participam do Projeto foi fantástico. Não me entendam mal, AMO INTERAGIR COM VOCÊS.
Mas aquele dia me fez sentir um pouco do gostinho de como seria atuar no hospital (ou não).
No entanto, apesar de toda a beleza daquele momento devo confessar-lhes algo: Não
sei quando Flavoca Paçoca ou Flavoca Flávia Eu estavam interagindo. Na verdade, acho que
fui Flávia o tempo quase todo. Não que eu estivesse indisponível e desatenta, até porque eu
não sou assim. Mas respondi aos questionamentos das pessoas sobre de onde éramos, de que
Não posso negar que aquele dia foi meio tenso para mim. Estava meio mal, cheguei
atrasada, numa correria para me arrumar (sei que a culpa foi minha). Além disso, passei por
um momento não muito legal com um dos meus melhores companheiros do mundo de quem
gosto MUUITO. O comentário dele durante nossa interação, tão bonita e disposta dentro de
mim, me desestabilizou e me magoou muito (algo que se refletiu na minha primeira atuação
no hospital, que veio depois da atuação no Centro de Petrolina). Eu estava tensa, insegura e
despreparada para ouvir qualquer comentário do tipo. Principalmente um comentário que
não abordava a Flavoca Paçoca, mas a Flávia Sapucaia. Mas tudo bem, tudo bem mesmo (Já
conversamos a respeito). Entendo que Monitores não são perfeitos, vocês estão aprendendo
também. Todo esse processo e essa responsabilidade que lançamos sobre vocês, também
é algo novo. Então, peço desculpas Lindões pela carga de responsabilidade que às vezes
Outro comentário importante é que fiquei sozinha. A culpa foi minha, eu sei. Estava
com Fefê Chogás (Camila) e, ao entrar na ECOCenter, acabei me distanciando dela, até que
nos perdemos. Não quis parar de Abraçar para procurá-la. Eu iria acabar não percebendo as
pessoas e seria pior. Então, não encontrei ninguém e fiquei sozinha :/.
Mas amei, amei cada detalhe. Abraços, conversas, as crianças, jovens, adultos e
idosos, até mesmo o velhinho que me tarou, o doido tarado que pediu meu telefone. Amei
tudo. Talvez não tenha siso o melhor dia para meu Clown, mas para Flávia foi FANTÁSTICO.
No entanto, assim como eu absorvi aprendizados naquela manhã-tarde, Flavoca com certeza
também os absorveu. Crescemos muito. Obrigada por isso UPI.
Flávia Sapucaia
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