Querido diário,
Nessa atuação, nós nos rebelamos
contra o sistema e fizemos uma mudança em nossa maquiagem, isso mesmo, fomos
todas de batom azul.
REBELDIA HAHA (parece roxo, mas é azul rs) |
Descobrimos que a polícia dos animais
estava procurando a Toquinho. Por que? Porque ela atropelou um cachorro, e
infelizmente, ele não sobreviveu. Fomos conversar com a moça L. para que elas
nos aconselhasse sobre o que fazer com a Toquinho. Ela disse para não nos
preocuparmos tanto, porque se foi sem querer, ela não merecia ser culpada. Eu
e Anita não concordamos muito no começo. Depois de muita explicação,
descobrimos que L. era professora. Pedimos logo para nos inscrever na aula
dela, porque como conversamos com a colega de quarto dela, nós estamos na
quinta série, mas estamos pensando na possibilidade de passar para a sexta.
Infelizmente,
pegamos uma professora muito rígida, ela faz só uma prova e a segunda é só se
precisarmos recuperar nota. Conversamos com a L. sobre o seu método de
avaliação, e sua colega quase nos convenceu a desistir das aulas. Mas nós
decidimos arriscar, afinal queremos ir para a sexta série e saber mais.
A L. no
começou pareceu um pouco resistente em jogar com a gente, mas depois ela
desenvolveu o jogo bem mais do que eu esperava. Foi muito bom. Ambas cuidavam
de suas mães, duas senhorinhas muito agradáveis e sorridentes, apesar de não
falarem muito, estavam o tempo toda atentas. Como estava na hora da janta, nos
despedimos enquanto ela desciam para comer num restaurante super chic.
Nesta
atuação ainda conhecemos o Senhor J., que insistiu em falar que meu nariz e da
Anita eram feios e ele não gostou. E que eu era mais baixinha que a Anita não
é verdade, lógico. Apesar de ser um senhorzinho que estava quietinho no
começo, logo entendemos que era porque ele é muito observador. Ele notou tudo o
que fizemos e comentou tudo, até questionou o por que dos nossos batons serem
iguais. Se tinha que ser assim ou não. Senhor J. foi um jogo muito
gratificante, sua gentileza realmente transbordava na maneira como falava com a
gente, mesmo quando era para falar de algo que não gostou.
Do quarto
de Senhor J., passamos para o quarto de sua conterrânea, a A. Ela é uma
palhaça, foi nossa primeira vez conhecendo uma palhaça. Conversamos muito nesse
quarto, e tentamos convencer dona M. a não fumar. Logo que entramos no quarto,
a M. estava lá se maquiando e se arrumando, achamos que era para encontrar o
boy, mas não, era para ir fumar. Mesmo falando que não ia fazer bem para a saúde dela,
ela saiu correndo e nos deixou lá com A. e sua amiga.
Toquinho
começou a dar uma aula de yoga, mas logo tivemos que sair, porque umas moças
vestidas de branco estavam fazendo uma prova de quarto em quarto. Achamos que
devia ser algo tipo ENEM. No nosso último quarto, conhecemos uma senhora que com
seu lençol imitava copiosamente a ação das costureiras. Pedimos que costurasse
algo para nós, mas ela disse que não podia porque morava muito longe. Então, saímos
de fininho para não atrapalhar ela e seu trabalho.
O último
quarto era também o da R., da última atuação. Foi difícil vê-la essa semana,
ela parecia estar com mais dor e sua mãe estava muito abatida. Confesso que foi
um momento que eu não soube como agir, mas minhas melhores companheira do mundo
preencheram os meus momentos de silencia. Apesar de pouco, espero que nosso
conversa tenha aliviado um pouco a preocupação da mãe da R.
Até logo!
Beijo e sorvetes,
Elijeans Kibon :)
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