Começamos a atuação descobrindo que Toquinho era uma assassina
de cachorros, uma assassina acidental, mas mesmo assim uma assassina. Mas a
prof L. deu uma lição de moral em mim e em Elijeans, falando que foi um acidente
e que não deveríamos jugar a pobre da Toquinho (a prof tinha muito amor no
coração). E com uma professora legal dessa quisemos saber logo onde podia nos
matricular no seu curso super concorrido. Ela nos levou para o seu quarto e
conhecemos sua mãe, uma moça que não queria saber de estudar e a mãe dela. Essa moça nós desestimulou a ir para a 6ª série,
porque estávamos pensando em repetir a 5ª série já que a 6ª parece ser muito difícil.
Mas a nossa prof L. nos incentivou, mesmo dizendo que só iria fazer duas
provas, e resolvemos sair dessa vida de sofrimento da quinta série.
Logo após conhecemos um Raimundo que não era Raimundo, mas
sim seu J. Ele ficou super atento a tudo que nos fizemos, até disse que o nariz
de Toquinho era mais bonito, que eu era muito branca e que Elijeans era a menor
de todas, ele até falou do nosso batom azul de transgressoras. Seu J. foi
extremamente gentil e atencioso conosco em tudo (e só bastou isso para ele nos
conquistar).
Conhecemos também A., a palhaça, que é da mesma cidade de
seu J. Assim que descobrimos que ela era uma palhaça pedimos para ela nos
contasse uma piada e ela já foi dizendo “eu vou contar, mas eu só sei piada
pesada” então ela contou a piada “um elefante caindo na lama”. E essa foi a
melhor piada da noite (ou não, quem sabe né). Além disso, no quarto de A.
conhecemos dona M., que quando chegamos estava toda produzida, passando até
maquiagem, tudo isso para ir fumar. Tentamos dar uma bronca nela por causa
disso, mas ela fez foi é correr.
Mesmo assim continuamos no quarto com A. e a amiga dela, e Toquinho
resolveu fazer uma aula de yoga para todas para que pudéssemos alongar. Mas ai
apareceu umas mulheres de branco fazendo umas provas, parecida com o ENEM, e saímos
para elas fazerem a prova sem zuada.
Retornamos ao quarto de R. e a encontramos um pouco mal e
sua mãe demonstrando estar abalada e um pouco triste. Dessa vez não teve parabéns
e R. passou o tempo todo dormindo, confesso que foi difícil para nós a vermos
desse jeito. Conhecemos também uma senhora que estava muito ocupada costurando
seu lençol com os dedos, sem precisar nem de linha ou agulha, e não queria
muita conversa conosco, mas esse mínimo encontro com ela já foi o suficiente
para nos encantarmos com ela.
Nossa foto de transgressoras |
Nenhum comentário:
Postar um comentário