Logo ao começar a atuação encontramos P. a cantora mais requisitada do nordeste, quiçá do Brasil. Ela não nos deu seu autografo mas nos deu coisa melhor, a oportunidade de conhecer o pessoal do seu quarto, que era fitnesse e estavam todas de dieta.
Tentamos encontrar o chefe do setor para nós dar umas fichas super importantes (para a comida é claro) mas um moço que disse que não era, no final era e no final foi comer e nos deixou sem a ficha, é complicado mesmo.
Uma mãe nos chamou para entrar no quarto que se filha estava e assim que entramos sua filha disse não com a mão, foi dificil receber esse não, mas Eledijeans, Juliete e eu respeitamos aquele não, e isso foi bom já que como clowns vimos que nós não eramos o que ela precisava naquele momento.
Seguimos e fomos em busca da descoberta do nome de uma senhora, A., e conseguimos uma espiã que desvendou esse segredo para nós.
Logo apos conhecemos uma assistente social maravilhosa que nós levou ao quarto de R. e de F. F. que tinha 80 e alguns anos que é a nova adolescencia conversou conosco e descobrimos que A. era sua filha. Já R. uma senhora cheia de alegria me deixou com vontade de levar para casa, que enquanto conversavamos com F. estava cuidado de outros mesmo doente.
O dia foi difícil, talvez por isso tenha demorado tanto para escrever esse diário.
E difícil não quer dizer que ele tenha sido ruim, apenas difícil. Foi difícil não se deixar abater por todo o desanimo do 1º andar, porque até então não era o 1º andar que conhecíamos, foi difícil não se deixar abater por todos os "nãos" que recebemos ao longo da atuação, mas foi impressionante o nível de maturidade que tivemos.
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