domingo, 22 de julho de 2018

Lisbela Floribella, 3° Andar HUT, 17/07/2018

               Primeira atuação no HUT, a ansiedade estava a 1000/h, sem saber o que me esperava naquele novo ambiente, mas meus companheiros nessa jornada conseguiam me deixar mais segura, dando todas as dicas que eram importantes, que eles gostariam de ter sabido em suas primeiras atuações, juntamente com o constante apoio ao dizer que tudo daria certo.
               Chegamos lá, fomos nos preparar, ao som de uma música cantada, me tornei a Lisbela Floribella! E la fomos nos 4 conhecer os moradores temporários de nossa casa, o HUT. Sempre com sorrisos nos rostos e disposição à 1000, estávamos lá, de quarto em quarto, conhecendo as historias, os nomes, os lugares de onde veio cada pessoa naquele hospital.. Trazendo sorrisos e fazendo amizades, mesmo levando uma bronca de um bom homem, não nos permitimos nos abalar, respeitando o sono dele que havíamos atrapalhado, voltamos a falar mais baixinho, mas a conversa estava boa demais, e os sons não foram abafados, e as risadas perpetuavam aquele quarto.. Foi para mim um quarto mágico, pois foi o que mais me marcou, a sua energia, a energia das pessoas que nos receberam de braços abertos, que brincaram conosco, que contaram suas histórias, que nos contagiaram e nos os contagiamos com uma sintonia de felicidade em meio aquele espaço, tamanha foi o conjunto de nossa sintonia, o grupo, nossos irmãos UPI, juntos em parceria com o nosso público ali presente naquele quarto, e em todos os outros que visitamos durante aquela noite, que tornou tudo tão especial..
               O ultimo quarto que naquele noite visitamos, foi o de uma jovem moça, com seu lindos 16 anos, que tinha como colega de quarto uma senhora já na casa de seus 60 anos; o que tenho a dizer sobre essas duas pessoinhas acompanhada de seus familiares e amigas que estavam naquele quarto, é que foi um fechamento de ouro para aquela noite. Fomos chamados por uma amiga da mocinha mais jovem que ali estava, que nos contou que a mocinha estava muito solitária, mas mal sabia ela que naquela noite, estávamos ali para vê-la, para trazer ao menos alguns risos, alguma distração, afinal, aquele dia, era o nosso dia, o dia de visitarmos todos os nossos amigos que ate então não havíamos conhecido e estávamos indo conhecer... Foi algo mágico, que honestamente não há palavras que possam expressar o que aconteceu naquele quarto, a sintonia, a energia, a alegria, estavam inebriantes, contagiantes, poder notar que aquela mocinha não estava mais solitária, que aquela senhora já não sentia mais a dor que antes a incomodava, só por causa de nossa presença naquele ambiente, foi incrível, foi algo inexplicavelmente satisfatório e gostoso de realizar..
            Termino por dizer que, são dias assim, quando podemos fazer uma diferença simples porém significante, que posso notar o quão a vida é gostosa e simples, pois fazer o bem para o outro, é fazer um bem para nós, e ter em mãos o poder de fazer a diferença dessa forma, é a melhor coisa que pude e posso experienciar, e devido a isso, sou e serei eternamente grata a UPI por abrir essa oportunidade para mim.

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