Sexta-feira.
Feriado. Segunda atuação. Melhores companheiros: Ok. Não saber maquiar: Ok. Sobe
a energia e começa. Já no primeiro quarto o ânimo oscila muito; lá nos disseram
que não éramos tão engraçados e a energia virou um Bungee Jump. Conseguimos
tirar de lá umas gargalhadas, mas resolvemos sair antes que voltasse a ficar
morgado. No segundo quarto encontramos dona E., Mary Help
e sua outra filha que jogaram nossa energia lá em cima, Mary Help
é o codinome de Giselle Bündchen, que se esconde em um lugar que consideramos
uma nova descoberta. Eu percebi que Dona E. estava um pouco
desanimada, mas vi uma feição de muita alegria antes de partirmos – ela estava
muito elegante com seu penteado moderno e ficou ainda mais linda com um sorriso
no rosto.
Partimos para o quarto que estava a única
criança que encontramos naquele andar. A recepção foi bem calorosa, R. começou
a nos chamar quando passamos na frente do quarto, e logo após entrarmos a
energia subiu como um foguete. E como ele ria a cada vez que o balão verde caia
(o balão era MUUUUUITO pesado e eu não conseguia levantá-lo sem colocar
muita força rs). O jogo foi basicamente passar a bola de mão em mão. O diálogo
era a gargalhada carregada de energia que recebíamos dele. Não sei meus companheiros,
mas meu coração saiu abraçado pela energia que recebi daquela criança. O
problema foi quando saímos de lá, pois ele não queria que a gente fosse embora,
mas não tinha jeito, tínhamos que colocar gelo no rosto de Oze
Metamorfose.
No
quarto seguinte encontramos o vendedor de medicamentos que nos sugeriu produzir
dois filmes: Poeira em Alto Mar e As Tranças do Rei Careca. Além
das diversas histórias que ele e seu irmão nos contaram, ele nos fez querer
conhecer o Ceará, mas preferiu que só a Xuxa (Cara Colistra)
o acompanhasse hahahah (rindo de nervoso).
No
último quarto (antes de retornar ao quarto de R.) eu encontrei minha noiva
da quadrilha acompanhada de sua amiga, que estavam bem abertas para os nossos
jogos. A energia se manteve nas alturas. Procuramos uma gravata para meu
casamento, mas nos outros leitos as pessoas não estavam muito receptivas, e aí
decidimos voltar. Na volta R. nos
viu e não teve jeito, tivemos que entrar. Brincamos novamente com seu balão
verde, e nossa sorte foi um presente que o técnico de enfermagem o prometeu,
senão teríamos um sério problema para sair dali.
Apesar
dos momentos que a energia pesou muito, a atuação foi topppeeeer. Não sei se é
só comigo, mas me sinto tão feliz na UPI que dá vontade de chorar no fim das
atuações. Cada olhar, cada sorriso, cada palavra s2. Cara Colistra,
Oze Metamorfose e Pedro Coentro, vocês são os melhores
companheiros. S2. Resumo: Iti Malia.
Nenhum comentário:
Postar um comentário