quinta-feira, 6 de junho de 2019

Nina Junina, Abraço Grátis, 26/05/19


“Nem toda palavra é
Aquilo que o dicionário diz
Nem todo pedaço de pedra
Se parece com tijolo ou com pedra de giz
Avião parece passarinho
Que não sabe bater asa
Passarinho voando longe
Parece borboleta que fugiu de casa
Borboleta parece flor que o vento tirou pra dançar
Flor parece a gente
Pois somos semente do que ainda virá...”
                                                                                                                          Querido diário,
      Poder se reinventar a cada novo encontro é algo fantástico e foi o que experimentei no abraço grátis. Não é sobre se fazer outro, mas sim sobre poder explorar as várias versões de si mesmo. Eu fui ora uma Nina Junina espantada, ora sorridente, ora dançarina, ora guerreira. Fui várias vezes um ser potente que se tornou ato.
    Permiti que a espontaneidade fizesse germinar as minhas mais variadas versões, sendo cada uma delas fruto também do meu contato com o outro. Se em um olhar falávamos sobre música, lá surgia minha versão dançarina. Se falávamos por meio do olhar sobre potes de outro, eu logo me tornava um duende. E, no final, já nos tornávamos um só por meio do abraço!



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