domingo, 16 de junho de 2019
Tácio Mahal, 3° Andar HU, 14/06/2019
Sexta-feira.
Primeira atuação. Nervosismo: Ok, máscara: Ok, melhores companheiros: Ok. Começamos,
e de cara encontramos a família perdida do Clarck Pochete! estavam no corredor o pai, o irmão e o primo dele, mas
infelizmente o pai não tinha uma herança boa, como uma fazenda de calangos,
então partimos para ver o que encontraríamos adiante. No primeiro quarto já nos
deparamos com a história fantástica do café rejuvenescedor, que tomando 3 vezes
ao dia, te deixa 10 anos mais novo – receita mágica da senhora que mora em cima
do mandacaru que não tem espinhos. Não pensamos duas vezes, fomos vender um
copo desse líquido mágico por um valor simbólico de 900 parcelas de R$ 99,99.
Fomos negociar no quaro seguinte e encontramos uma menina que estava na
companhia de uma moça beeeem mais jovem, que descobrimos ser a mãe dela (nessa
hora Hannah
Banana sacou tudo: A MÃE TINHA BEBIDO DO CAFÉ E POR ISSO ERA MAIS JOVEM QUE A FILHA), e pra nossa surpresa elas
vieram cantar com Ivete Sangalo, e a música mais linda que a menina conseguiu
cantar foi uma alta gargalhada, que nos contagiou ao ponto de trocarmos uma
xícara do nosso café mágico pela entrada de seu show.
Soubemos
que teria um forró no massangano e nós não poderíamos perder!! logo partimos
atrás de outros artistas para ir até o “rala-bucho” e demos de cara com dois
irmãos, que certamente formavam uma dupla fantástica. ACERTAMOS E CHEIO: a
senhora disse a Tutu Turupom que
seu irmão/dupla tocava diversos instrumentos, da sanfona de oito baixos a
qualquer objeto que fizesse barulho, mas ela só dançava forró... TAVA FEITO!!!!
Chamamos no leito ao lado outro dançarino que estava acompanhado por uma
excelentíssima cozinheira, que nos prometeu que faria bolo de milho. O show estava
completo, marcamos então o “arrasta-pé” para o outro dia às 31 horas da tarde,
com direito a muita comida.
E por falar
em comida, encontramos um senhor que nos contou diversas histórias – aposto que Suassuna o teve como inspiração para Chicó. Ele foi índio quando criança,
nasceu no meio do rio, já foi pescador, já foi jacaré e até nos ensinou a
chamar peixe no pé da serra, mas o ponto chave daquilo foi a receita de um delicioso
pirão de peixe (que não pode colocar pimenta-do-reino e nem alho, afinal, os
pescadores não suportam esses temperos no peixe pescado), a receita rende uma
porção e a recomendação é que não coma em uma bacia, afinal, tal iguaria deve
ser apreciada em um recipiente bem maior.
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