Nossa primeira visita à Maternidade de Juazeiro, e já conhecemos o lindo trabalho das Doulas, que literalmente "dão" todo o seu afeto, cuidado, companheirismo. Elas são lindas! E depois de um bate-papo bem informal entre clowns e doulas, foi nos dada a oportunidade de adentrar o espaço infantil do hospital.
Interagimos com as mais variadas personalidades infantis: crianças medrosas (que tinha que passar de costas para não assustá-las, apesar da Toin-oin-oin ser linda - na humildade); crianças bem abertas aos jogos; crianças um tanto tímidas (que aos poucos iam se soltando); crianças que mandavam no pedaço (e essas abusavam de nós e com todo prazer deixávamos nos levar nessas brincadeiras); crianças que apenas pulavam incansavelmente (kkkk); crianças que curiosamente faziam brotar água dos olhos e do queixo; crianças bastante prestativas que se propuseram a ajudar a colocarmos o Zeca na cama apesar dele estar muito pesado por comer muito macarrão; crianças que apenas observavam; crianças sabidas que não se deixavam enganar por minhas contas malucas de matemática como 2 + 2 = 5 (?); crianças que cediam à magia de um rabo engraçado; crianças sorridentes; crianças emburradas; crianças choronas; crianças e gargalhadas; crianças e afetos; crianças e doçuras; crianças e dores; crianças e encantos.
Um mundo diferente em cada ser... e em cada olhar daquele eu via minhas energias renovadas; eu via a razão por estar ali; eu via a imensidão que há a nossa volta; eu via a esperança se ratificar; eu via histórias boas e outras nem tanto do meu passado; eu via um futuro que surgiu de uma escolha que faz encher de brilho os meus olhos: a escolha de ajudar e ter forças para buscar um conhecimento mais aprofundado para isso; eu via momentos de felicidades. Agora eu vejo a saudade, essa que sempre surge após esses encontros verdadeiros.
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