O dia se inicia com a brisa
fresca que levanta do rio de manhã cedinho, dedurando que o último sábado seria
mágico. Poizé, quando dei fé já estava mais eu do que nunca, rodeada dos
melhores companheiros do mundo, gerando energia ao ouvir uma música capaz de
eriçar os pelos do meu corpo. Sim, essa energia tomou conta do meu corpo todo e
foi mais que suficiente para dar combustível a minha distribuição de abraços.
Ah, e não quiria falar em abraços grátis pra ser um pouquinho do contra já que
não acho que tenha sido de graça mesmo, apesar de não parecer. Ganhei em troca
algo mais valioso que diamantes verdes de umbu! Ganhei abraços de volta,
sorrisos e um enchimento de jarra. A jarra que levo sempre comigo está quase
cheia, cheia de um cuidado contagiante, de amizades cativadas e de muitos e
muitos encontros; cheia de mim quando posso ser plenamente eu. E pra essa
felicidade toda encher minha jarra de vez falta só um tiquinho assim! Falta só
esses encontros virarem rotina, uma rotina que me espera pra eu poder cuidar de
gente com fragilidades carentes de cuidado, pra eu encontrar sentimentos que se
perderam nessa vida, pra eu poder despertar sorrisos, sejam eles feitos de
dentes ou de olhares.
Essa manhã de sábado teve gosto
de primeira mordida numa manga. Primeiro porque gosto muito de manga mesmo! e
acho que tem gosto daqui, da região; segundo porque precisei descascar uma
barreira defensiva pra poder me permitir encontros; e terceiro porque foi um
gosto de descoberta, de um sabor macio, molhado, docinho e azedinho na medida,
com gosto de infância, já que eu me melecava toda com a fruta e pude me
envolver por inteiro com o gosto dessa experiência. Bem, viajei o mundo inteiro
sem tirar os pés de Juazeiro! Brinquei de cavalinho com meninas e meninos que
me permitiram às suas maneiras abraçar suas personalidades, me camuflei pra
chegar escondidinha nas pessoas que me buscavam pelo rabo do olho ansiando
nosso encontro, senti corações enooormes repousarem, se aconchegando no meu peito! E como
foi bom poder fazer tantas angústias desaparecerem de olhares para dar vez ao
brilho nos olhos de quando se era criança! Porque hoje é que é tempo de ser
feliz; hoje e sempre!
Eu, Frufruta Doce, me despeço - mas só por enquanto! - agradecendo aos melhores companheiros do mundo!
Fico aqui com gosto de quero mais!
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