Confesso que estou relutante em te escrever hoje, ms o prazo tá batendo na minha porta. Não sei, mas acho que é um pouquinho de medo de encarar os sentimentos que estão aqui dentro. Mas vamos ver o que é que sai.
O dia começou preguiçoso, depois de 2h30 de sono. Faltava energia pra levantar, mas como usual, procurei nos meus companheiros a energia que me faltava. Pensei nos olhos ansiosos dos novinhos, na vontade e brilho que eles têm tao vivo, pensei nos meus antigos companheiros, na delícia que é encontrá-los. E levantei, acordei pro mundo, me encaminhei pra barquinha, pra Juazeiro.
Minha energia subiu um pouco quando cheguei lá e vi todo o carinho com o qual Papucho tinha preparado aquele espaço pra gente. Mas confesso que mesmo encontrando todo mundo lá eu ainda continuava fechada em mim mesma, quietinha. E encontrei mais gente assim, encontrei Ray, Ray tava distante, preocupada com as coisas acadêmicas, e por isso na hora de subir a energia, guiadas por Lis, eu a procurei, a procurei pra poder passar minha energia pra ela. E essa vontade de subir a energia dela me fez encher minha caixinha de amor e cuidado. Mas não foi o suficiente, e quando todos explodimos nosso olhar eu ansiei pelo de Ray, mas não encontrei. Todos os animados clowns partiram, e eu fiquei ali, desci minha máscara e abracei minha companheira. Não digo isso pra envergonhar ela nem nada.. Mas é que nós não somos felizes 100% e nem estamos sempre 100% energizados sabe? Assim como os pacientes as vezes precisamos mais de um afago do que de um riso. Eu e Lis ficamos ali e cuidamos de Ray, e ela cuidou da gente, e quando vimos ríamos tanto que nem sabíamos o porque, mas de alguma forma nossas almas se alimentaram uma da outra e em instantes nós já éramos Pinik Dourada, Teca Lua Cheia e Juju Danoninho.
Fomos caminhando pro Camelódromo por ruas desconhecidas para um lugar desconhecido. E já no caminho encontrei vários presentes, ver meus novos companheiros vibrantes, foi demais! O caminho foi uma delícia, como deve ser.
O dia me reservava encontros incríveis, como o Seu Praxedes, um senhor, e seu tesouro em forma de fotografias, ou as tantas crianças e vendedores, transeuntes, as 'gentes' que eu encontrei por lá. Até um terrorista americano prestes a achar uma bomba eu encontrei! Precise me esconder com medo da explosão!!
E os olhos brilhantes, os olhos dos meus queridos companheiros. Fiquei um pouco triste por ter passado pouco tempo com os novinhos, acabei ficando mais com Pedrita Bombom, pois muitos acabaram ficando em grandes grupos, devido ao espaço pequeno do lugar, o que me incomoda demais, todo aquele caos e energia desfocalizada, mas procurei encontrá-los em alguns momentos e tive encontros maravilhosos, e me enchi de orgulho em vê-los tão belos.
Pedrita!
Amélia, Bartolomeu e Mariqueta BoaBunda!
E assim eu me despeço de uma atuação incrível, e talvez minha última com todos, por um bom tempo, já que em breve parto para a UPI Internacional, e só volto em 2015. Perceber isso doeu pra caramba, como vou sentir saudades! :(
Obrigada por tudo!
UM BEEEEEEEEEEEEEIJO! Jú!
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