Ao chegar no 1º andar, novidades! nos arrumamos no Estar Médico, que tava enxutinho, sem nenhuma poça d'água (quem atua no HUT sabe muito bem o quanto isso é bom). Subimos o nariz, viramos Correio, participamos de uma festa de final de ano, desorientamos pessoas, subimos as escadas e fomos cumprir a nossa missão: levar humanização para o ambiente hospitalar! Hoje, diferentemente dos outros dias jogamos bastante com os funcionários, estudantes e com os visitantes (era horário de visitas).
No primeiro quarto, duas senhoras lindas jogaram conosco! Uma das, com suas acompanhantes, que Joaquim fez o favor de embaralhar seus nomes criando um excelente jogo, nos presenteou com um vestido! Vestido grande, que quase vestiu nós dois... E ai, tiramos fotos, recebemos abraços e então partimos para outro lugar! Pedrita, quando paquerada, logo acionava o Marmiteiro Guardião... Então entramos num quarto onde a linguagem de beijos predominou! Eram beijos, beijos e mais beijos, além de caretas e mais um bocado de coisa...
Continuamos nossa caminhada, e ajudamos um maqueiro, que não era rico porque não fazia macas nem cirurgias de pés! Nessa confusão ficamos trancados no quarto, fomos soltos por uma moça bonita, e por isso fomos ao quarto dela! Nossa, lá tinha um senhor, que arrumou um professor de Português de Portugal, e tinha quebrado sua perna no Forró do Sfrega, outro cara que vivia penteando o cabelo, quando de repente chega a Luz!
Em outro quarto, um cantor que não queria cantar, que tava cheio de feridas na bunda, outro que tinha um óleo de bunda, e só queriam falar de bunda! Ambiente impróprio para inocentes clowns! Partimos...
De repente uma criança, comendo sopa, chamou nossa atenção! Nunca fomos no Dom Malan, não sabíamos como era atuar com crianças, mas lembramos do ilustríssimo Gentileza: "Na dúvida, corre!" No início, a dificuldade... Fizemos um jogo com nossos nomes, com a sopa dele, e descobrimos que ele queria ser jogador de futebol. Porém, ele disse que não gostava de estudar... Deixamos bem claro: "Pra ser jogador, tem de estudar muito"... E aí descobrimos um tricolor, torcedor do Bahia, que ofendeu o Joaquim por torcer por um time melhor do que o dele. Zeca e Pedrita cantaram o hino do Bahia, quando percebemos no outro canto do quarto uma senhora e sua acompanhante que estavam à margem do jogo. Fomos lá, e conhecemos um caso delicado, de uma filha única, que precisava dormir em casa, mas sua mãe pedia, com insistência, para ela permanecer ali. Mesmo sem saber como, afirmamos que iríamos ajudá-la, e sabendo menos ainda o que aconteceu, em seguida a senhora mandou a filha ir pra casa e chamar a moça, contratada para ficar lá!
Hora de descer... Quando estávamos indo já descer o nariz, uns funcionários e um locutor oportunizaram certos jogos, e então, seguramos nossa energia mais um pouquinho! Já no Estar Médico, uma acompanhante e aqueles mesmos funcionários continuava a jogar conosco.
Finalmente, narizes abaixados, que pena, que bom, que tal... E a ratificação de que a UPI me faz tão bem, assim como aquele ninho, feito de galho em galho, faz para aqueles casacas de couro.
Que lindo diário! Complementou a sintetizada que fiz no meu... hahaha. Dê uma olhada lá! Os dois juntos ficaram como um polo positivo e outro negativo de uma pilha. :)
ResponderExcluirabraços!