Hoje atuamos apenas eu e Camilinha. Não foi fácil. Na verdade foi bem difícil. E várias coisas contribuíram para isso. Por isso mesmo vou começar pelo "Que pena!". Não teve energia na subida do nariz. Isso já diz muito. Não teve um jogo no meio do caminho que facilitasse a abordagem dos pacientes. A sala verde tava mais tensa, vários pacientes em situações bem graves. Meus olhos não estavam doces e não enxergaram muito. Fiquei no vazio várias vezes, esperando por jogos da Frida. Tava me deixando guiar, insisti em jogo que já podia ter acabado. Não fui boa companheira. Triste constatação!
Talvez tenhamos atuado em 6 ou 8 situações, que dizem respeito a pacientes sozinhos, com acompanhante, com o seu acompanhante e o do vizinho, com transeuntes e com um grupo maior de pessoas no corredor. Fomos rejeitados por uns dois pacientes. (Foi mais ou menos isso né Camilinha?). A atuação só ficou interessante mesmo mais pro final. Aí a gente entra no "Que bom!". Pelo menos mais pro final deu certo. Não ficamos de todo frustradas. Tivemos coragem pra arriscar a atuação sem Riva e Fabinho. Conseguimos usar mais o corpo. Proporcionamos sorrisos, e isso vale muito. Toda experiência ajuda a crescer.
"Que tal!", né? Não subir o nariz se não tiver energia suficiente pra isso. Termos nosso repertório de músicas que ajudem nesse processo. Se existir mais de um grupo se organizando no mesmo quarto, sintonizar os horários de subida do nariz e saída pro local de atuação. Não insistir no mesmo jogo quando já deu o tempo dele (perceber o tempo do jogo). Certamente outras coisas tb, mas por hoje já deu.
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